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Artigos sobre ‘Fórmula-1’

GP de Mônaco é no Blablagol

May 25th, 2013 | 37 Comments | Filed in Fórmula-1 2013

jean_cevertNeste domingo vai rolar a sexta etapa do mundial 2013 de Fórmula 1. O Blablagol – se a TV a cabo não me passar a perna de novo – acompanhará ao vivo a corrida que terá a primeira fila dominada pelos carros da Mercedes, com Nico Rosberg à frente, sua terceira pole esse ano. Logo atrás sairão os pilotos da Red Bull. Felipe Massa estampou forte o guard-rail no treino da manhã, não pôde participar da classificação e largará em último.

Muitos pilotos inovaram no design de seus capacetes para a etapa monegasca da F1. O destaque, que ganhou a torcida do blog, vai para Jean-Éric Vergne, da Toro Rosso. O francês fez bela homenagem a seu conterrâneo François Cévert, morto em 1973 no circuito de Watkins Glen (quem não conhece vale a pena dar uma googlada no nome do cara). Menção honrosa, como sempre, a Kimi Räikkönen, que lembra em seu casco o ídolo/mito/lenda James Hunt, “the shunt”. Sensacional.

A partir das 8:30h estaremos ligados, e comentando freneticamente!!!

 

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Señor Fantástico

May 15th, 2013 | 14 Comments | Filed in Fórmula-1, Fórmula-1 2013
E foi com direito a coelhinho e bandeira da Espanha

E foi com direito a coelhinho e bandeira da Espanha

Decisão. Essa é a melhor palavra para definir a atuação de Fernando Alonso no GP da Espanha de Fórmula 1. Parecia que estava escrito: quando apagassem as luzes da largada, ninguém faria frente ao espanhol, que largava de uma pouco expressiva quinta posição em um circuito famoso por ter seus vencedores sempre largando da primeira fila desde os tempos de Maomé. Logo nos primeiros metros, el Fodón de las Astúrias tratou de deixar isso bem claro ao fazer uma dupla ultrapassagem por fora sobre Kimi Räikkönen e Lewis Hamilton, uma das manobras mais impressionantes dos últimos anos. Depois, seguiu com a paciência de um tubarão aguardando o momento ideal para sua presa; superou Nico Rosberg (aliás, é só apertar um pouquinho que as Mercedes confessam as fragilidades…) quando seu Mercedes confirmou a previsão e o desempenho foi ao chão, apesar da conquista da pole position, e mais tarde Sebastian Vettel nos boxes. Alonso deu um show em casa e comemorou a sua 32ª vitória na carreira. Ele simplesmente superou Nigel Mansell, e acima dele na lista dos maiores vencedores da categoria só restam Senna, Prost e um tal de Schumacher. Não é pouca coisa não.

A Ferrari mostrou uma eficiência que há tempos não era vista, tanto na estratégia quanto nos pitstops. Tanto que Felipe Massa, que fez uma prova de extrema agressividade, saiu de uma remota nona posição para ir ao pódio. A festa ferrarista só não foi maior porque Räikkönen furou a dobradinha italiana ao executar com perfeição uma estratégia de um pit a menos.

Vettel se segurou na ponta da tabela com um quarto lugar sofrido. A Red Bull, a exemplo de outras equipes, tem criticado duramente as borrachas fabricadas pela Pirelli; basta ver o estado lastimável dos pneus ao final da corrida, a quantidade e o tamanho dos pedaços destes que ficam pela pista para saber que algo ali não é normal. Não é ecológico, não dá as melhores condições de competição, e ainda parece perigoso – algumas vezes durante o fim de semana foram vistos compostos totalmente dechapados com poucas voltas de uso. Se a F1 é, a princípio uma vitrine para as marcas envolvidas, vamos combinar que a Pirelli não está fazendo um filme lá muito bonito com seus consumidores…

Por hora, a gangorra das equipes segue. Exceto por Williams e McLaren, que vão sempre mal, muito mal. A equipee parece totalmente sem referência após a saída de Hamilton. Curiosamente, aumentam os rumores da volta da parceria do time de Woking com a Honda. Os japoneses planejam estar de volta em 2015, e quem sabe, reviver the time of their lives. Já em Grove, os cabelos que restam no velho tio Frank devem estar arrepiados: saeus carros sequer passaram do Q1 em Montmeló.

No pelotão intermediário merece especial atenção a temporada de Paul di Resta. O escocês vem pontuando com frequência e bate impiedosamente o seu experiente parceiro de Force India Adrian Sutil.

Próxima parada em Monte Carlo no dia 26 de maio – mesmo dia da Indy 500.

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Uma Ferrari em Santa Rosa

May 2nd, 2013 | 1 Comment | Filed in Fórmula-1

IMG_9713IMG_9723Amigos, a semana passada foi de doer. Fiquei sem TV e internet, não vi a etapa do Bahrein da F1 (nem ao vivo nem em qualquer horário de reprise), fiz uma volumosa cagada no computador, fui assaltado e fiquei sem celular e todos os meus contatos… a única coisa para atenuar um mal humor intergalático foi a notícia da primeira vitória (finalmente!!!!!) do nosso bravo Takuma Sato na Indy. Até que…

IMG_9733Abastecendo o Corsinha 1.0 no posto Shell da Rede Osório’s no Largo do Marrão, no coração de Santa Rosa, qual não foi a minha surpresa ao me deparar com uma bela Ferrari F150 Italia, modelo utilizado pela equipe italiana na temporada 2011 da F1. Para completar, basta abastecer 20 litros ou consumir R$20,00 (quatro Heinekens mais um chiclete!!!!) na loja de conveniência para poder dar umas voltinhas pelo circuito de Interlagos no simulador.IMG_9715

Portanto, corram. A máquina fica em exibição aqui do lado da minha casa hoje até às 19h. IMG_9717

Amanhã, seu destino é incerto, mas nos dias 4 e 5, sábado e domingo, ela estará no posto Abreu (Rua Magalhães Bastos 3065, indo pela Niterói-Manilha, fica próximo ao Shopping São Gonçalo). Das 10 às 19h.

Agradecimentos ao Tiago, dono do posto, ao Altanir, encarregado figuraça, e à Michelle, que dispensa comentários.

Confiram!!!!

 

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GP do Bahrein: ao vivo no Blablagol

April 20th, 2013 | 16 Comments | Filed in Fórmula-1 2013

Há uma semana no GP da China vimos uma autêntica lição em mandarim do novo Professor da F1, Fernando Alonso. Tal como em 2012, não há nenhuma equipe com um carro capaz de dominar as ações, e nada melhor do que esse fato para o espanhol mostrar que, no braço, fica difícil para seus adversários. Alonso se aproveitou da chance que teve para ultrapassar Lewis Hamilton, e depois disso, desapareceu lá na frente. O povo só foi ter notícia dele quando a corrida já tinha acabado.

As três corridas já disputadas foram vencidas por três pilotos e três times diferentes. Aqui no Blablá vamos acompanhar que surpresas o deserto barenita nos reserva. A pole ficou com Nico Rosberg, que largará à frente de Sebastian Vettel e das duas Ferrari.

A partir das 8:30h já estaremos online.

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O Legado Perdido de Senna

April 14th, 2013 | 26 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1

Quando há uma oportunidade, ou você se compromete como um piloto profissional, que tem como objetivo vencer corridas, ou você chega em segundo, terceiro, ou quinto. Eu não fui feito para chegar em terceiro, quarto ou quinto. Corro para vencer.

Quando você não arrisca-se nas oportunidades que existem, você não é mais um piloto.

Ayrton Senna

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Ressaca moral?

March 28th, 2013 | 8 Comments | Filed in Fórmula-1 2013
Digam xiiiiiiiiisssss....

Digam xiiiiiiiiisssss…

GP da Malásia de 2013. Sebastian Vettel chegou à sua 27ª vitória na carreira na F1. O número 27 é um número mágico. Apesar de hoje já ter sido superado por vários pilotos desde que Alain Prost quebrou essa barreira no GP de Portugal de 1987, o recorde de 27 vitórias de Jackie Stewart pareceu intransponível por 14 anos, e mesmo pilotos do calibre de Nelson Piquet e Niki Lauda conseguiram, no máximo, se aproximar da marca. Curiosamente, com um ano de idade a menos que o escocês tinha ao ganhar sua primeira corrida, Vettel alcançou o número mágico. Dá para ter ideia do que o futuro desse alemãozinho de barba rala reserva.

Só que a conquista dessa marca não foi bonita, e ao final, o que se viu foi o pódio mais constrangido e muxoxo desde Áustria 2002 (porque o episódio Alonso is faster than you pareceu apenas um filme repetido). Lewis Hamilton subiu ao pódio pela primeira vez defendendo a Mercedes GP porque a equipe instruiu Nico Rosberg para não atacar, apesar da paquita alemã estar muito mais veloz enquanto o inglês contava suas últimas gotas de gasolina. Ao lado, os pilotos da Red Bull sequer trocaram olhares. Vettel contrariou o comando da equipe – bisonhamente designado ‘Multi 21″ – para que se mantivessem as posições com Mark Webber na frente e ultrapassou o canguru. Webber, que tinha a palavra do chefe que não seria ameaçado, reduzira o regime do motor para levar o carro à bandeirada. Ou seja: o sorrateiro Vettel ultrapassou Webber em condições desiguais, e ele sabia disso. O zero-dois chiou alto, o zero-um pediu desculpas. Se foram sinceras, causadas pela ressaca moral, se foram apenas um ‘tô nem aí’ politicamente correto ou resultado de uma reprimenda federal da cúpula dos energéticos, não dá para saber, tampouco importa.

Webber – que, diga-se de passagem, não é flor que se cheire – tem uma postura bastante diferente de outros pilotos brasileiros de equipes italianas. Em seu tempo, ele já cantou de galo, pergunte ao Antonio Pizzonia. Vendo-se do outro lado da moeda e longe de ser unanimidade dentro do time (pode também perguntar ao Helmut Marko…) ele tem uma postura demandante diante de seus chefes que não se assemelha nem com o chororô barriqueliano nem com a resignação e o recolhimento de Massa; talvez pela idade e experiência ele já tenha a clareza de que teve a sua chance de ser campeão e não conseguiu, mas nem por isso está disposto a engolir sapos-gigantes para manter o emprego. Talvez por isso tenha recusado a oferta para ocupar a vaga de número 2 na Ferrari; ele tem a consciência de que pode se esforçar para se manter em um time que lhe dê condições de vencer algumas provas até o fim da carreira, ou largar tudo para surfar e pedalar por entre coalas e ornitorrincos. É o desapego que o torna forte na queda de braço contra alguém que o seu time, a F1, o mundo inteiro e até ele sabe ser mais talentoso que ele.

Vamos combinar: é um saco essa ‘ferrarização’ que as equipes da F1 estão se submentendo. Isso porque os vaidos0s homens do pitwall se recusam a ser apenas o que eles são: técnicos, engenheiros, mecânicos, enfim, NERDS que trabalham atrás das cortinas e meros coadjuvantes do espetáculo protagonizado pelos MALUCOS que possuem COJONES para cumprir o seu papel dentro do carro. Em vez disso, eles cismam de brincar de deus com suas marionetes a 300 km/h, resolvendo na tela do computador e pelo rádio as atitudes que os COMPETIDORES (homens que devem COMPETIR por definição) devem tomar. Tudo em nome do bem da equipe, claro. Vai ver que eles, a exemplo do chairman do blablagol, têm uma queda pelo mundo das apostas online, e quando põem uma grana em um de seus pilotos, não querem vão deixar a bolada escapar de suas mãos assim de bobeira… #seliganisso

Não sei quando esses cabeçudos vão entender. Ordem de equipe mais atrapalha do que ajuda. Por mim, acabava com o rádio e voltavam aquelas placas da F1 de antigamente. Informações permitidas: a bandeirinha do país do piloto, número da volta, tempo da última volta, diferença para os carros que vêm atrás, chamada para os boxes na próxima passagem. Mensagens espirituosas também valem, para garantir a diversão de quem está no sofá de casa. Taí: eu apostaria que Kimi Räikkönen concordaria comigo. Infelizmente, a modesta opinião deste blog não vale nada além de duas mariolas e um copo de água da bica. Não há dúvida que um tricampeão não pode ficar feliz atrás de um underdog, porém, no dia em que o gênio erra e o azarão está naqueles dias de ‘hoje eu se consagro!!!’, o cara tem que ter o direito de lutar também. Que os assuntos e resultados de pista sejam resolvidos exclusivamente na pista.

A próxima parada é na China.

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Fórmula 1 2013: já é

March 23rd, 2013 | 5 Comments | Filed in Fórmula-1

A temporada 2013 da categoria começou. E a cara dessa nova F1 já foi revelada pela  declaração de pré-temporada de Martin Whitmarsh, diretor da McLaren: “7 das 11 equipes do mundial estão no ‘modo sobrevivência’.” Para o bom entendedor, Red Bull, Ferrari, Mclaren e Mercedes vão muito bem, obrigado. Por outro lado, Lotus-Genii, Sauber, Williams, Force India, Toro Rosso (prima pobre da Red Bull), Caterham e Marussia já iniciam o ano com o pires na mão.

E como eles foram no primeiro round da luta de classes da F1?

A Red Bull, esnobe como o moleque metido que mora na cobertura, dominou os treinos com um pé nas costas, mas na hora do vamuvê, colecionou problemas, principalmente no carro de Mark Webber, e não passou de um decepcionante terceiro lugar com Sebastian Vettel. A Ferrari continua Ferrari, ou seja, a equipe não se faz de rogada na hora de FERRAR um de seus pilotos em detrimento do outro. Felipe Massa, um dos destaques da corrida, teve que se arrastar com pneus esbagaçados quando estava em segundo para que Fernando Alonso, vindo em quarto, pudesse passar. Ambos cruzaram nas posições invertidas no final. McLaren e Mercedes tiveram corridas nada animadoras, apesar de Lewis Hamilton ter conseguido um quinto lugar em sua estreia no time alemão.

O melhor mesmo das ruas de Melbourne foi apresentados por pilotos do terceiro mundo da F1. Adrian Sutil liderou uma prova pela primeira vez na vida em seu retorno à categoria – e à Force India -, e me pergunto por que cargas d’água ele teve um ano sabático forçado em 2012. E foi a Lotus-Genii, mas precisamente com Kimi Räikkönen quem levou a primeira vitória, ao surpreender a concorrência com a estratégia de apenas dois pitstops.

Amanhã é dia de F1 novamente. No GP da Malásia vamos inaugurar o acompanhamento das corridas em tempo real no blablagol. Portanto, crianças, programem o despertador, aprendam o método Bona para assistir F1 na madruga e vamos comentar.

Até as 5 da manhã!

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Ferrari em pleno apagão

November 1st, 2012 | 31 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1, Fórmula-1 2012

Puta madre, cabrón…

Pobre Fernando Alonso. Enquanto o asturiano reclama veementemente da falta de evolução dos componentes aerodinâmicos de seu F2012, o cavalinho rampante empacado viu o touro vermelho voando por cima de suas cabeças. Enfileirando a quarta vitória consecutiva no GP da Índia e contando com infortúnios do ex-líder do campeonato , Sebastian Vettel virou o jogo e assumiu a ponta da tabela. Faltam três provas para o final da temporada. A boa forma do próprio piloto e da equipe Red Bull permitem ao alemão alimentar o sonho de alcançar uma marca importantíssima: o tricampeonato em anos consecutivos, marca possuída por Fangio (chegou a quatro), Schumacher (cinco), e só. Mesmo assim, Vettel deve manter sua barba rala de molho, pois o astuto espanhol não dá ponto sem nó, e quando o time italiano não o ajuda a vencer, ele se vira para chegar em segundo. Não deixa de ser uma tarefa hercúlea para o ferrarista, mas ele já tirou dúzias de coelhos da sua cartola vermelha. Até que o título esteja matematicamente definido, ele é perigo suficiente para não deixar qualquer margem de erro para seu concorrente.

Do outro lado da moeda, Felipe Massa, a ovelha negra da famiglia de Maranello ressuscitou na segunda metade do campeonato. Com ou sem as traquitanas aerodinâmicas, o brasileiro conquistou alguns resultados de certa forma inesperados, como o pódio em Suzuka. Mesmo que sua atuação na Índia tenha sido resumida a não deixar Kimi Räikkönen passar, seu desempenho nos últimos GPs trouxe preciosos pontos à equipe – que inclusive superou a McLaren na tabela de construtores – e assim convenceu os caciques do time de renovarem seu contrato por mais uma temporada. A melhor declaração foi ‘expelida’ pelo Luca di Montezemolo, ao defender a renovação de Massa e refutar a especulada negociação com Vettel para fazer companhia a Alonso em 2014: “- Não queremos dois galos no galinheiro”. Como para o bom entendedor, meia palavra basta, a frase lapidar do chefão vermelho pode ser assim traduzida: “- Massa, perto de Alonso, é pinto”. Vida que segue.

Desde a Coreia, a Sauber está sob nova direção

O GP da Índia marcou a primeira passagem da simpática Monisha Kaltenborn, nascida no país, e sucessora do sisudo Peter Sauber, como a primeira mulher no comando de uma equipe de F1. A passagem do bastão – sem trocadilhos, por favor… – acontece quando a equipe, que chegou à F1 em 1993, atravessa o melhor momento de toda a sua história. Basta ver que a turma de Hinwill é uma ameaça real à quinta posição da poderosa Mercedes GP no campeonato de construtores. Os bons e carismáticos pilotos enfrentaram os gigantes e marcaram presença nos pódios, e assim ajudaram o time a se tornar um “Ameriquinha” na categoria. É uma pena que a dupla estará desfeita em 2013: Sergio Pérez vai para a McLaren e Kamui Kobayashi não é o favorito para ser companheiro do já contratado Nico Hülkenberg. A vaga será muito provavelmente preenchida por outro mexicano bancado pela Telmex, que mesmo com a saída de Pérez manterá a parceria com o time.

Namastê, e até Abu Dhabi no próximo domingo.

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O duelo Zeropontista da F1

September 26th, 2012 | 149 Comments | Filed in Fórmula-1, Fórmula-1 2010

Os pilotos Karun Chandhok e Bruno Senna começaram juntos na F1 em 2010 como companheiros e travaram belos duelos.

Resultados nas provas que competiram pela equipe HTR.

Grid:

Bahrain: Chandok 24, Senna 23 (Senna 1×0)
Austrália: Chandok 22, Senna 21 (Senna 2×0)
Malásia: Chandok 22, Senna 23 (Senna 2×1)
China: Chandok 24, Senna 23 (Senna 3×1)
Espanha: Chandok 24, Senna 21 (Senna 4×1)
Mônaco: Chandok 23, Senna 22 (Senna 5×1)
Turquia: Chandok 24, Senna 22 (Senna 6×1)
Canadá: Chandok 24, Senna 22 (Senna 7×1)
Europa: Chandok 23, Senna 24 (Senna 7×2)

Chegada:

Bahrain: ambos saíram
Austrália: Chandok 14º, Senna saiu (Chandok 1×0)
Malásia: Chandok 15º, Senna 16º (Chandok 2×0)
China: Chandok 17º, Senna 16º (Chandok 2×1)
Espanha: ambos saíram
Mônaco: Chandok 14º, Senna saiu (Chandok 3×1)
Turquia: Chandok 20º, Senna saiu (Chandok 4×1)
Canadá: Chandok 18º, Senna saiu (Chandok 5×1)
Europa: Chandok 18º, Senna 20º (Chandok 6×1)

Mito zeropontista

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Lewis e o “câmbio de Aquiles” da McLaren

September 25th, 2012 | 7 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1, Fórmula-1 2012

Que beleza!!! Na night de Cingapura

Ninguém pode acusar os deuses da velocidade de não terem senso de humor. Um humor bem sádico, diga-se de passagem. Lewis Hamilton encaminhava para sua terceira vitória nas últimas quatro corridas de forma inapelável, mas os deuses brincalhões resolveram contrariar a melhor fase da McLaren no ano e deixaram  o inglês sem nenhuma marcha para contar a história. Azar de um, sorte de outros. Com a liderança caída no colo, Sebastian Vettel acelerou para ganhar a corrida e voltar a ocupar a segunda posição do campeonato, com Jenson Button em segundo e o astuto – e largo pra caramba – Fernando Alonso em terceiro. Imensa é a felicidade da Ferrari, pois seu piloto consegue a façanha de sustentar em 29 pontos de vantagem sobre o segundo colocado mesmo apresentando um carro de desempenho irregular, longe de estar entre os melhores do ano. Com seis corridas pela frente e contando com a ajuda divina, el fodón de las Astúrias não corre mais para ganhar corridas; corre para ser campeão. Está fácil, no papo?? Não, nem um pouco, mas a confiança do espanhol está lá no alto, e se ele vier a confirmar o título, será épico.

O moleque Vettel está vivo na disputa

No geral, foi uma corrida truncada, com algumas ultrapassagens arrancadas a fórceps. Narain Karthikeyan deu a sua colaboração para a emoção ao acertar o muro e provocar uma bandeira amarela. Em sua versão Maracujina, Pastorzinho “paz e amor” Maldonado fazia uma prova tranquila, longe dos salseiros que vinha provocando ultimamente. O terceiro lugar estava muito bom, mas uma pane hidráulica deixou o venezuelano de fora. Michael Schumacher protagonizou a maior bizarrice da corrida, quando sua flecha de prata travou as quatro rodas e tornou o alemão mero passageiro. Jean-Éric Vergne foi colhido pelo caminho, e nada mais tendo a fazer, aceitou as desculpas do heptacampeão e voltou a pé para os boxes. E a FIA continua com a política de punições indiscriminadas: A patacoada de Schumacher custou dez posições no grid da próxima corrida, apesar de ter sido um erro, e não uma atitude deliberadamente antidesportiva.

Os brasileiros não tiveram um começo lá muito animador. Bruno Senna conseguiu o feito de bater três vezes no mesmo ponto em dois dias de treino, e a última foi afetou tanto seu Williams que seu câmbio precisou ser trocado para a corrida (ou seja: menos cinco posições…). Felipe Massa fez uma classificação mais uma vez discreta. Na corrida, tudo mudou. Ambos andaram muito bem, e olha que o ferrarista caiu para último na primeira volta por conta de um pneu furado. Senna sustentou um ritmo de deixar o titio orgulhoso, até que seu Williams também resolveu parar na pista. Ele poderia já ter jogado tudo pelo ralo ao espremer a Ferrari de Massa no muro quando eles disputavam a nona posição. Já que a moda é punir, na mudestíssima opinião desta coluna, Senna mereceria no mínimo uma reprimenda, porém, o piloto-fiscal da vez era Allan McNish, escocês, amigo do titio, aliviou a barra do piloto da Williams. No further action. Massa continuou na batalha, e seu oitavo lugar teve um gostinho de… oitavo lugar. Pelo menos, apesar de mais uma temporada meia-boca, ele vai ficando cada vez mais favorito à sua própria vaga na Ferrari para 2013. Olho aberto: nem a falta de opção no mercado segura ele no time no caso de nova recaída.

Aconteceu antes da largada uma merecida homenagem ao cara que foi o verdadeiro anjo da guarda das pistas da Fórmula 1. Se a alcunha de “professor” ficou famosa em referência a Alain Prost, até 2005 havia outro Professor no paddock: Sid Watkins, o médico neurocirurgião, que desde os fins dos anos 70 foi responsável por implementar procedimentos de segurança e criar os protocolos de atendimento de emergência que salvaram diversas vidas durante seus anos no Medical Car. Ele foi sem a menor sombra de dúvida um dos maiores responsáveis pela redução drástica da mortalidade de pilotos; da carnificina que caracterizava a década de 70, hoje vemos um período recorde sem fatalidades. Podem perguntar a Martin Donnelly, Rubens Barrichello, Karl Wendlinger… Para lembrar a importância do trabalho desse cidadão, foi ele quem salvou a vida de Mika Häkkinen em seu gravíssimo acidente nos treinos em Adelaide no ano de 1995. Diante do risco de vida iminente, o professor procedeu uma traqueostomia no piloto ainda na pista, e assim permitiu que o finlandês se casasse, tivesse filhinhos e se tornasse bicampeão mundial de F1. Desde sua aposentadoria, seu posto é ocupado pelo doutor Gary Hartstein, seu braço direito durante vários anos.

O Professor Sid faleceu na semana passada aos 84 anos, mas seu legado pode ser conferido a cada domingo de GP de Fórmula 1.

A próxima etapa é no Japão,dia 7 de outubro. Não se esqueçam de votar.

Finalmente, o Professor foi pescar no céu com seu amigo Ayrton

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