Bye, bye, Cerveja
April 27th, 2008 por Victor | Categorias: Estrutura.
Em 2008, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil à seco.
A CBF e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça (CNPG) assinaram o Termo de Adendo ao Protocolo de Intenções celebrado entre os próprios no dia 31 de agosto de 2007. O que este termo traz de novidade é a proibição da comercialização de bebidas alcóolicas nos estádios (leia-se, o fim da cervejinha).
Toda justificativa é a diminuição da violência. No adendo, considera-se que houve diminuição da violência nos estádios onde tal medida foi adotada, citando exemplos de Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre.
Medidas que colaborem com a diminuição da violência nos estádios sempre serão bem-vindas. Mas, mexer logo com a minha cervejinha no Maraca?
Sempre fico receoso quando medidas como esta são tomadas na orelhada, mesmo que sejam com as melhores das intenções.
O adendo diz que houve diminuição nos índices de violência nos estádios onde não se vende cerveja, contudo, não há referência sobre alguma metodologia. Não se diz qual foi utilizada, ou se ao menos foi utilizada alguma.
Não se diz também se nos casos dos estádios onde se vende cerveja como o Maracanã, por exemplo, também não houve diminuição da violência. Eu fui inúmeras vezes no estádio com a venda de cerveja, em algumas delas fiquei bêbado como um gambá, e não presenciei nada de violência, por outro lado, lembro da época quando não se vendia cerveja (na época em que o assento era de concreto) de muita confusão no Maracanã.
Eu não sou contrário á proibição de venda de cerveja nos estádios se isso de fato diminuir consideravelmente a violência no estádio, mas gostaria de ter certeza que estão tratando a proibição da minha cervejinha que bebo na paz no Maracanã com a devida responsabilidade. E disso eu duvido.
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Eu coloco essa proibição não na conta da CBF, e sim dos babacas de torcidas organizadas. Esses babacas que vão ao estádio exclusivamente para defender seu território. Arrumam confusão e como bebem, fazem naturalmente essa associação entre violência e cerveja.
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Agora mais do que nunca faz-se necessário que os times do Rio de Janeiro classifiquem-se para a Libertadores.
[…] Bye, bye, Cerveja […]
Convivi com gente de torcida. O cara que briga no caminho, nas imediações e dentro do estádio (há muitos anos não tem mais confronto dentro dos estádios) não bebe no Maracanã.
Pode até encher o focinho antes, e isso ele vai continuar fazendo em qualquer lugar. Li que vão tentar reprimir a venda no entorno, mas nego vai beber fora do raio de fiscalização.
Teremos verdadeiros CINTURÕES DE CERVEJA. Vai ter gente – eu, Victor, Serginho, com quem nunca fui mas sei que bebe no Maraca – parado lá bebendo cerveja perto do ambulantes antes de entrar.
Seria também uma baita falta de respeito com os comerciantes formais que têm seus patrimônios em volta do Maraca. Quem conhece o bairro sabe que o Maracanã é completamente deserto em dias sem jogo. Só passa carro e atleta semi-amador correndo e sendo assaltado na ciclovia.
Quero meu direito constitucional de beber cerveja.
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Fabinho,
eu sei que não será levado a sério, mas há um recomendação neste termo de que seja retirado do estádio quem se encontrar embriagado.
hauhauheuaheuaha
hauehauehauehaua
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Tiveram “dois torcedores tricolores” que conseguiram ganhar na justiça o direito pela liberação do pó-de-arroz (sic). Bem que esses paladinos da justiça poderiam repetir a dose sobre a questão da cervejinha.
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Essa medida é demagógica e não vai resolver nada. Os bares e os ambulantes em volta do estádio vão faturar mais. Pode causar mais problemas com tumultos na entrada de jogos de grande apelo porque muitos bebuns vão encher o pote até a hora do jogo.
A violência das torcidas organizadas é culpa exclusivamente dos clubes e da falta de política de segurança do poder público. Como todos sabem, a impunidade impera na justiça brasileira e os processos se arrastam durante anos. Muitas dessas organizadas recebem ingressos cortesias e festas pagas por jogadores e pelos próprios clubes. Não sou a favor do fim das organizadas, mas poderia ser feito medidas para controlar e cadastrar possíveis criminosos para os chefes colaborarem em denunciarem possíveis infratores. Punir na primeira briga ou confusão com penas educativas nas delegacias seria interessante.
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Concordo totalmente com essa medida. Acho que se quer respeito (e lógica) com relação as medidas antitòxicos tem que se começar a atuar tb contra o consumo de álcool (no Maraca, nas estradas e em lugares públicos em geral).
Ou libera tudo ou restringe tudo.
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violência culpa dos clubes?!!!
retirar os bêbados do estádio é tática pra fazer gente como eu ter tv por assinatura com payperview. Ainda não tenho.
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Os clubes tem sua parcela de culpa porque dão cortesias a esses bandidos, pagam viagens,festas… e até mesmo sobre possíveis vetos a contratações de jogadores.
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Por causa de meia dúzia de babaca que bebe e briga (nada garante que não vão brigar sóbrios, ou doidões de outras merdas) milhões de pessoas que bebem em paz se fodem.
Ir a esses estádios brasileiros já é uma merda, desconfortável e inseguro. E agora ou você bebe água, ou bebe uma porcaria de refrigerante, que arrebenta sua saúde (mais do que a cerveja), ou bebe Mate e fica brocha.
Eu não vou mais.
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Em tempo, alguém já viu, alguma briga relevante, em algum estádio ou em suas redondezas, que não tenha sido provocada por alguma torcida organizada? Por que, então, não proíbem também as torcidas organizadas?
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Exatamente… tão tapando o sol com peneira… Acho até a idéia válida, mas desde q venha com outras medidas mais sérias pra acabar com essas confusões, e não pura e simplismente parar de vender bebida nos arredores e dentro do estádio.
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Proíbem a cervejinha mas o cheiro de maconha nas arquibancadas continua.
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Brasil 5 x 0 Bolívia, no Maracanã com cerveja proibída. Muito engraçado eu, Serginho e Leo comprando e bebendo cerveja na arquibancada meio que escondido e o PM fingindo que não estava vendo.
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[…]Dentro do Maraca, a cana já tava proibida desde o ano passado, como o Blá blá Gol comentou exaustivamente.[…]
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[…] tão hipócrita e preguiçosa a medida da proibição de cerveja, resolvi até “deixar para lá” (porém, desde então não frequento mais as […]
[…] Em blabla GOL, Victor critica a falta de referência quanto à metodologia utilizada ao afirmar que nos estádios onde não havia venda de cerveja os índices de violência foram menores. […]
Bem, na Copa do Mundo vão liberar a cerveja. Pior que a poucos metros do Maraca – diga-se Mangueira – dá para comprar de tudo. De cerveja a crack em dia de jogo.
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