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Brasil não foi mal

August 27th, 2007 por | Categorias: Basquete.

EUA 113 x 76 Brasil, e o Brasil não foi mal?

Olhando o Placar e o passeio do 3º quarto sim, mas vendo o todo, não.

A derrota para os norte-americanos já era protocolar. Que seria lavada também já era esperado. Restou ao Brasil oferecer o mínimo de dificuldade, durante o maior tempo possível.

E isso o Brasil fez.

Tanto que acabou o primeiro quarto perdendo por 27 a 21.

No fm do 2º quarto a diferença foi maior, mas mesmo assim com bastante entrega brasileira, sem dar o menor sinal de vexame.

Tanto foi assim, que os norte-americanos comemoraram bastante uma sexta de 3 pontos no último instante deste mesmo quarto.

O Brasil não só não se entregara, como exigira entrega por parte dos norte-americanos, tanto que Kobe Bryant anulou Leandrinho com maestria na marcação.

Mas mesmo rasgando toda a seda para cima do Brasil, jogar o máximo contra os norte-americanos não significa a vitória. Nem mesmo estar na frente do placar uma única vez.

Mesmo quando o jogo parece igual, dá para fazer uma analogia de dois carros que andam a 120km/h. A diferença que um é Fusca, que anda a 120 no “vai que dá”, o outro é uma Ferrari, que parece estar sendo guardado na garagem à essa velocidade.

Então, no primeiro indício de vacilação dos brasileiros, lá se foi a proximidade e a diferença chegou a passar de 40 pontos.

Mesmo assim os brasileiros demonstraram a hombridade que se espera de atletas e voltaram para o último quarto focados em diminuir a distância quando a partida já estava recheada de reservas e conseguiu.

Acabou sendo a equipe que mais pontuou nos EUA até então neste Pré-Olímpico.

Com todas as ressalvas acima, tenho a frisar negativamente sobre o Brasil dois aspectos.

Os norte-americanos estavam inspiradissimos nas bolas de três (57 pontos), e os brasileiros em nenhum momento apertaram a marcação para os arremessos.

A diferença gritante se fez notar no 3º quarto, quando os norte-americanos fizeram uma marcação durissima, impedindo os brasileiros de arremessar de qualquer lugar da quadra.

Outro aspecto foi que os norte-americanos foram na jugular do Brasil desde o início, exercendo marcação implacável sobre Leandrinho. Isso eliminou qualquer chance de brilho com constância do Brasil. Alex e Tiago Splitter tiveram boas atuações, mas não todo o momento do jogo. É de Leandrinho que se espera tal atuação, e a preocupação em livrá-lo da marcação que Lula deve levar como aprendizado desta partida.

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3 Comentários para “Brasil não foi mal”

  1. Rafael
    27/08/07 - 11:04

    Só há 1 vaga em disputa nesse Pré-olímpico, e o Brasil tá nessa disputa.

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  2. Robinson
    27/08/07 - 11:54

    Com os caras jogando sério (como foi O Verdadeiro Dream Team), sem menosprezar os adversários e “lovin’ this game” como só eles mesmo sabem, é difícil segurar os gringos. Eles só precisam de um quarto com o pé no fundo para abrir uma vantagem que só com milagre (Indianápolis, 1987) alguém reverte. O Brasil ficou um tempão sem colocar uma bola na cesta por causa da pressão na marcação. E nos contra-ataques, os ianques mandavam tudo de 3 pontos!!!! Kobe Bryant é sinistro.

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  3. Victor Pimentel
    27/08/07 - 12:08

    Segundo Marcel, o milagre em Indianapolis de 1987 atende pelo nome de porrada.

    Em entrevista, Marcel contou que Oscar virou para os demais jogadores no intervalo e ressaltou:
    “Vamos bater”

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