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Botafogo 1X1 Resende – porque quem quer fazer de tudo acaba não fazendo nada direito

April 4th, 2011 por | Categorias: Botafogo, Campeonato Carioca 2011.

Sim, o título diz respeito diretamente ao Somália.

Sem opções criativas para o meio-campo, o técnico-bruxo Caio Jr debutou no Engenhão contra outro dos times pequenos mais bem organizados neste Campeonato Fluminense 2011. O Resende mostrou-se uma equipe concisa e entrosada, cumprindo com eficiência as ordens de seu técnico e homem-show de beira de campo.

Paulo Campos chamou atenção ao melhor estilo-Bernardinho durante as paradas técnicas – períodos em que sinceramente achei que ia esbofetear alguém. Organizada, sua equipe dominou as ações no primeiro tempo e abriu o placar com um gol de zagueiro que já estava até caindo de tão maduro, tamanha a facilidade que o time chegava à area botafoguense – muito em função da péssima apresentação do apavorado Márcio Rosário. O cara conseguiu errar de tudo: tempo de bola, marcação, cobertura, passe e toques simples. Uma figura triste durante todo o jogo, ao lado dos horríveis Alessandro e Márcio Azevedo.

Assim como o pavoroso Somália, catapultado vai se saber lá porquê à condição de armador. Tá certo que Caio Jr provavelmente ainda não tinha sido apresentado ao Bruno Thiago – também volante, porém infinitamente mais habilidoso do que a mula-no-ataque. Durante o primeiro tempo, ali sentados no banco, Potter e Bruno Thiago devem ter tido tempo pra trocar umas ideias e tal, o que serviu para o bruxo quebrar o gelo. Após a entrada do garoto, de IMEDIATO o Botafogo tornou-se mais ofensivo.

Caio Jr: 'Futebol não é nenhum bicho de três volantes'.

O Botafogo passou a dominar as ações enquanto o Resende se defendia como podia – o que garantiu outros grandes momentos de Paulo Campos durante o segundo tempo técnico. Mas não havia como evitar o gol botafoguense, mais um do zagueiro-artilheiro Antônio Carlos – que entra para a história do Botafogo como o autor do gol de número 10.000 da história do clube. A vitória botafoguense não seria nada injusta, o que potencializa ainda mais os méritos do bom goleiro Eduardo, veterano de Estaduais do Rio de Janeiro por outras equipes (sempre se destacando) e que viveu ontem seu dia de Jefferson defendendo uma cabeçada à queima-roupa do CAPITÃO Loco Abreu. O uruguaio fez questão inclusive de dar um abraço no goleiro pela excelente defesa. Muito ÍDOLO.

O Botafogo mostrou bom volume de jogo e um ímpeto quase irrefreável (vá lá, era o Resende, mas não é um time fraco) quando passou a jogar assim. Como bem resumido por um botafoguense no Twitter durante a partida, ‘antes a gente sofria pra não perder, agora está sofrendo pra ganhar’. Ou seja, o Botafogo começa a apresentar um futebol à altura dos anseios por uma equipe ofensiva e competitiva – cara que Caio Jr despudoradamente assume que quer dar ao seu time. Só que sem meias, tudo se complica.

*****

Falando em meias, a diretoria do Botafogo está se mexendo: além do possível retorno do Mago (previsto já para o mês que vem), a negociação com Gilberto (sem envolver Somália) evolui e representantes do clube já se encontram na Alemanha abrindo conversas com Diego (o curintias também está por lá com o mesmo objetivo). Parece que ainda nem tudo está perdido pelo Estadual, que no Grupo B tem o Olaria como líder e virtual classificado para as semifinais da Taça Rio, além de um Fluminense muito pouco interessado no campeonato homônimo.

*****

Ainda é cedo pra cornetar, mas fico curioso sobre como poderia ser se Caio Jr lançasse o Cai-Caio como segundo armador.

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27 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

27 Comentários para “Botafogo 1X1 Resende – porque quem quer fazer de tudo acaba não fazendo nada direito”

  1. Alexandre N.
    4/04/11 - 9:21

    Simples. Caio ia passar a maior parte do tempo se jogando e não dando sequência às jogadas. A torcida iria se irritar e ele ia depois chorar as pitangas dele pelo twitter.

    Ou você espera algo diferente disso?

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    Gaburah

    Esperar talvez não.

    Mas ainda assim fico curioso. Era o lance de perguntar pra ele: ‘Filho, quer tentar a sorte como meia-armador ou prefere voltar a entrar como ala?’

    Caio Jr parece que teria peito de escalar o time num 4-3-3 até, mas sem uma defesa confiável (mal eterno, caramba…) não vai rolar nunca. Márcio Rosário e João Filipe estão longe de serem confiáveis, Fábio Ferreira e Antônio Carlos foram catapultados à condição de ‘xerifes’ na base do não tem tu, vai tu mesmo

    Ainda não me conformo com o Botafogo ter contratado o Arévalo enquanto o Victorino tava dando sopa no mercado…

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  2. Rodrigo
    4/04/11 - 12:06

    Questões importantes:
    Quantos Somálias há no futebol carioca? E em todo o Brasil? Quais são os melhores e piores? Qual(is) a(s) origem(ns) do(s) apelido(s)?

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    Gaburah

    1. No futebol carioca são três: o do Botafogo (leão-na-defesa e mula-no-ataque), o do Bangu (volante, se não me engano) e o veterano do Duque de Caxias (atacante, disparado o melhor dos três);
    2. No Brasil, não faço ideia;
    3. Já respondido;
    4. Negões e magrelos (essa foi fácil).

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    Rodrigo

    Mas por que apenas Somália? Por que não Etiópia, Quênia, Gabão, etc?

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    Gaburah

    Porque Gabão serve pra nêgo grande, feio e bobo.

    AUHuauHUAHUhuahuHUAHUhauhUAHUhauhUAHUhauhUAHUhauh
    uHAUhuahuHAUHuahuHAUHUahuHAUHuahuHAUHauhUAHUHAUHua

    Responda a este comentário

    Frank

    O primeiro Somália deve ter sido “batizado” devido à grande fome que se abateu sobre aquele país africano nos anos 90 (vamos considerar que esses caras são mais magros do que um faquir de regime)… Daí, os demais foram sendo apelidados à medida que se percebeu a semelhança física com o primeiro deles… (PTA = puta teoria aleatória)…
    ahihaoiashfs

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    rafael botafoguense

    e o Príncipe Etíope, coméqui fica?

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  3. thiago
    4/04/11 - 17:23

    Simples meu caro, a resposta está na pergunta.(huashuas)
    Etiópia, Quênia e Gabão não têm tradição futebolista!

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  4. Flávio
    4/04/11 - 18:47

    Acho que o Caio Júnior está um pouco preocupado em querer agradar a torcida de qualquer jeito, tamanha a intolerância a esquemas defensivos, sem posse de bola e passando sufoco.

    Tal preocupação acabou prejudicando um pouco o time, que jogou desordenadamente, mas que na base do abafa (muitos chuveirinhos para a área), sufocou o Resende, mesmo que correndo riscos com o repugnante Márcio Rosário.

    Só não entendi a substituição do Éverton pelo Arévalo. Pô, ele tinha acabado de colocar o Caio no lugar de um volante (Mancha), em 2 minutos retrocedeu, tirando o armador por um cabeça de área que, sinceramente, mal sabe destruir.
    Era para colocar o garoto Cidinho .

    Além disso, escalou o Caio de ponta-esquerda.

    Prefiro dar créditos ao Caio Jr, mas periga ficarmos de fora da fase final.

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    saulo

    O Caio Júnior sem “ovos” para fazer “omeletes”, tentou fazer uma adaptação e compensar com uma intensa marcação na saída de bola defensiva do Resende. Era compreensível e sabido os riscos dos contra-ataques, não tinha outra opção. Falta qualidade.
    A substituição do Éverton me pareceu muito em função do cansaço, praticamente sumiu na metade do segundo tempo. A entrada de Arévalo foi pura falta de opção do treinador.

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    Gaburah

    Flavinho,
    Confesso que não assisti os 15 minutos finais de jogo. Fica então a dúvida: Éverton é muito pilha fraca, sempre sai exausto (piorando pelo exercício solitário de criação). Não teria sido esse o motivo da substituição?

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    Alexandre N.

    Sim, realmente o Éverton tem um problema. O problema dele se chama “futebol mexicano”.

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    Gaburah

    Xiiiii, vai ofender o cabeludo…

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    saulo

    O problema do Éverton foi sua inatividade de quatro meses no Tigres.

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    Alexandre N.

    E não foi o que eu falei? Imagine o jogador que joga por um clube mexicano (que na sua essência, não se preocupa tanto assim com a preparação física) e ainda fica 4 meses sem jogar. Tem como dar certo?

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    saulo

    Não dá para afirmar com essa convicção sobre a falta de preocupação do futebol mexicano em relação a preparação física. Outros jogadores brasileiros jogam no México e adaptaram-se muito bem, caso o Rosinei. O que vejo na Libertadores, o América do México e outros participantes, são times jogam muito na base da correria e técnica.
    O caso do Éverton é um misterio, nenhum veículo brasileiro relatou os motivos do treinador do Tigres deixar um jogador caro tanto tempo no banco. Técnica ele provou que tem no Paraná e Flamengo, não foi à toa vendido. E tem feito boas atuações enquanto tem fôlego no Botafogo, o problema é apenas falta de ritmo.

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    Gaburah

    Eu já começo inclusive a achar que a preparação física do Botafogo deu uma caída do meio da Taça Guanabara pra cá.

    Tomara que o Potter atente pra isso, não só pelo Éverton.

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    Alexandre N.

    O que vejo na Libertadores, o América do México e outros participantes, são times jogam muito na base da correria e técnica.

    Isto é mais um sinal de que você não entende porra nenhuma de futebol. O futebol mexicano tem muita correria. E inevitavelmente é gritante a queda de rendimento dos jogadores logo no início do segundo tempo. E não sei aonde você vê tanta técnica assim apresentada pelos jogadores mexicanos.

    O que eu mais vejo é time mexicano cagando sangue pra ganhar (ou mesmo empatar) com os times de futebol dos EUA.

    [insira aqui a sua divindade preferida] abençoe o canal Fox Sports…

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    Alexandre N.

    Opa, faiô! Tem como editar pra deixar só o primeiro parágrafo como citação? Ficaria muito agradicído… rs

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  5. Gaburah
    5/04/11 - 10:10

    Cara, tenho que falar do Herrera parafraseando MITO Leite: ‘Que faaaaaase’…

    Banco pro argentino, mas que o Cai-Caio não se empolgue porque também não merece vaga no time titular.

    Minha campanha é pelas duplas de ataque Loco-Alex ou Loco-William.

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    Frank

    Cara, como gremista que sofreu com essas “fases” do Herrera na Libertadores, só posso te dizer uma coisa: EU JÁ SABIA!!

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  6. Julio Cesar Bastos
    5/04/11 - 20:29

    “Just when I thought I was out, they pull me back in!” [ Corleone, Michael – 1990 ]

    Eu tentei encerrar o #palhaçadafinal. Já havia sinais de desgaste, as piadas haviam rareado, meu amigo-comentarista-Xerox estava comedido. Mas eis que num ataque de ‘restartagem explícita’, o puto-de-blumenau me escreve a seguinte pérola:

    “(…)goleiro Eduardo, veterano de Estaduais do Rio de Janeiro por outras equipes (sempre se destacando) e que viveu ontem seu dia de Jefferson defendendo uma cabeçada à queima-roupa do CAPITÃO Loco Abreu. O uruguaio fez questão inclusive de dar um abraço no goleiro pela excelente defesa. Muito ÍDOLO.”

    Porra! No jogo Milan x Inter, o Robinho fintou o Julio Cesar, bateu pro gol e o CAMISA 1 DA SELEÇÃO se recuperou e fez uma puta defesa. Robinho foi lá e cumprimentou o goleiro pela excelente recuperação. Ok. Ponto. Gesto legal e nem por isso branquinho fica escrevendo “muito ídolo”. Essa babação de ovo é que me irrita! [ Mestre, Gato – 1998 ]

    Resultado? #palhaçadafinal de volta!

    Gaburah, me aguarde no domingo pois sua batata-inglesa-rechada-com-strogonoff tá assando! hehehehehehe

    SRN

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    Gaburah

    Fica tranquilo, brou.

    Continuarei não dando a mínima ;)

    *****

    Robinho é ídolo de quem? Só se for do Neymar. Ou teu.

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    Bender

    Hahahaha… e vc ainda se incomoda com as alucinações celestes do Gaburah?

    ****
    Vamos ao que interessa Julio.
    Se pudesse escolher um goleiro para o meu time hoje, seria o seu xará ou o Fábio do Cruzeiro. São os melhores. O Felipe já rebatia umas bolas estranhas no Corinthians. Agora, acompanhando mais de perto desde o início desse ano, percebo que ele bate roupa com certa frequência. Isso causa insegurança.

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