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Bom senso, Júlio Baptista e tapetão

November 26th, 2013 por | Categorias: Campeonato Brasileiro 2013.

Bom Senso FC

O “bonito” movimento dos jogadores deveria explicar o seguinte:

1- Com o teto no futebol brasileiro, quais deles se comprometeriam a recusar propostas maiores de outros países?

2- Quais aceitariam reduzir seus salários?

3- Se aumentarem a quantidade de jogos em divisões inferiores, e eles não forem rentáveis, quem vai arcar com o prejuízo?

Júlio Baptista

O problema é que o Campeonato de Pontos Corridos é uma bosta. Todo ano, dezenas de jogos inúteis para uns e importantes para outros, permitem essas distorções. O Cruzeiro não jogou nada contra o Vasco. Assim como o São Paulo jogou com reservas contra o Fluminense.

Em tempo, fosse eu dirigente do Cruzeiro, já teria posto todo mundo de férias, pensando na Libertadores do ano que vem. Estaria jogando com o sub-17.

Tapetão

Se existe um regulamento, e existe a suspeita de que um clube infringiu alguma cláusula deste, qualquer outro clube interessado tem o dever de investigar.

Vergonha seria um time ser rebaixado cumprindo seu dever, dentro e fora de campo, como fizeram com o América em 1987, e outro, que infringiu o regulamento, não ser punido.

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27 Comentários para “Bom senso, Júlio Baptista e tapetão”

  1. Andre
    26/11/13 - 10:43

    Porque nao houve tanto interesse em investigar aquela “final” enre urubu e Gremio?

    De toda forma, se tiver sacanagem, tem que punir mesmo! Que puna todo mundo!

    Agora seria legal a sacanagem com Bom Senso…

    O que esse BOM SENSO nao entendeu, é que ele deve pleitear tudo que tá pleiteando junto aos seus clubes e não junto a CBF…

    Aceitariam receber menos pra que os clubes tivessem mais jogadores no elenco e revezassem os atletas?

    Furacão mostrou como dá pra fazer, de maneira simples, chegar no topo nas duas competições nacionais e cumprir com TODO o calendário.

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    saulo

    André é burro, pontos corridos todos os jogos são finais. O Flamengo somou mais pontos e dependia unicamente dos seus esforços na última rodada. Não houve corpo mole da parte do Grêmio, aquela partida foi muito difícil e decidida em lances de bola parada. O título foi decidido faltando um pouco mais de quinze minutos do término do jogo. É óbvio que precisa voltar os clássicos regionais nas últimas rodadas, acirra a rivalidade clubística e espanta possíveis rumores de marmelada.
    Os clubes já pleitearam várias vezes a CBF, mas a maioria deles tem rabo preso porque dependem de empréstimos e as federações estaduais é o maior braço político do Marin. É legítimo os jogadores tomarem partida, recentemente na Espanha o sindicato não aceitou algumas medidas da Liga espanhola e fez greve na primeira rodada. Enquanto aqui essa velha cartolagem quer manter seus privilégios e deixar esse calendário horroroso. E a Globo já parece perceber a merda que fez em apoiar incondicionalmente federações e CBF, esse excesso de jogos e estaduais inchados refletem na queda de qualidade técnica dos jogos. Ninguém consegue jogar em alto nível em VINTE E OITO SEMANAS ININTERRUPTAS.
    E os clubes pequenos e fora dos grandes sofrem da pouco atividade durante a temporada. O Bom Senso colocou em pauta a necessidade de um calendário mínimo de jogos ao ano, 38 no mínimo. Aqui o tradicional América sequer joga metade desse número estipulado. Sem esquecer do Remo, consegue participar da série D se for campeão paraense. Geralmente joga quatro meses e ficar o restante sem atividade.

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    Alexandre N.

    Bona, sei que as vezes é difícil. Mas por favor, não alimente o animal. hehehehe…

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    Andre

    Tranquilo. Apenas postei no do Serginho que achei muito maneiro.

    Como posso dar ouvidos a um sujeito que acha que os processos relativos a uma construção devem ser feitos pelos pedreiros?

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    Gaburah

    Furacão mostrou como dá pra fazer, de maneira simples, chegar no topo nas duas competições nacionais e cumprir com TODO o calendário.

    Por mais que eu tenha nojo desse time, tenho que admitir que mandaram muito bem nisso. E com um elenco nada fenomenal. O Cruzeiro também mandou muito bem na composição do elenco, mas é o clube catedrático em negociações. Quando o assunto é negócio, ninguém supera a raposa.

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    Serginho Valente

    Isso aí é uma outra coisa que merece ser investigada…O Cruzeiro manda muito nas negociações. Muito mais do que os outros, aí você vê isso:

    http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/11/25/interna_gerais,473403/helicoptero-da-familia-perrella-e-apreendido-com-mais-de-400-quilos-de-cocaina.shtml

    E liga os pontos, imagina uma lavanderia, coisa e tal.

    Eu lembro do Celso Barros também, e até do Dinamite gastando uma grana alta pra trazer o Montoya, e fico me perguntando se ninguém mais desconfia de nada…

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    Andre

    E vc vê o seguinte:

    1) Ganha bem menos na TV

    2) BMG é menor que Caixa

    3) Guaraplus e etc

    4) Desconhecidos

    E ainda assim compra Dedé… vai entender… A conta rigorosamente não fecha…

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    Matheus

    Isso aí vem desde Tostão. Parem com paranoia.

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    saulo

    Família Perrela sempre foi sinônimo de sujeira. O senador Zezé já responde processos por enriquecimento ilícito e infelizmente essa merda vai ficar no congresso durante um bom tempo. Ganhou um mandato depois da morte do Itamar Franco.

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    saulo

    O que mais estranho neste caso da apreensão reside no fato do piloto supostamente agir sozinho e ser funcionário lotado no gabinete do Gustavo Perrella. Uma pessoa dessa grau de confiança dificilmente voaria sem autorização do seu chefe.

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    saulo

    O Cruzeiro realmente mostrou competência em observar e contratar jogadores de alto nível sem cometer loucuras. Porém teve uma vantagem considerável em relação ao Atlético-MG e outros times, não disputou Libertadores no primeiro semestre e o campeonato mineiro começa em fevereiro. Esses fatores proporcionaram um tempo adequado de pré-temporada e a formação de uma estrutura tática muito bem definida. Isso fez ao lado do Atlético-PR não perder jogadores por contusões, mas tinha reservas do mesmo nível.

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    Serginho Valente

    No final das contas, vão acabar beneficiando, OUTRA VEZ, os empresários, fundos de investimentos, e afins.

    Vão conseguir reduzir as receitas dos clubes, os tornar mais vulneráveis ao assédio dos fundos e tornar os clubes do exterior mais fortes ainda em relação aos nacionais.

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    Sancho

    Tudo bem que o Flamengo fez um esforço tremendo para perder aquele campeonato, mas o time do Grêmio de 2009 perdeu quase todas fora de casa.

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  2. Andre L
    26/11/13 - 12:40

    É muito claro que o problema é desse modelo falido dos pontos corridos. É ele que causa essas distorções nas últimas rodadas.

    Afinal, se não fosse essa porcaria, a situação hoje seria bem diferente. O Vasco estaria lutando pra não cair. O Cruzeiro, classificado e com o primeiro lugar garantido, estaria se poupando para o mata-mata, e logo teria todos os motivos para jogar todos os jogos como se fosse uma final de campeonato e…

    Ops.

    Como diria o outro, “tem coisas que nem eu que sou gênio consigo entender”.

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    saulo

    Se não fosse o modelo dos pontos corridos, muitos clubes estavam mendigando torneios pelo norte/nordeste do país ou fechando para balanço durante quatro meses da temporada sem receitas. Basta ver o ano de 2002, a CBF montou o desastroso calendário quadrienal de competições eliminatórias e o Botafogo ficou praticamente quatro meses parados. As viúvas das milhões de fórmulas antes de 2003 deveriam explicar como uma empresa vai patrocinar um clube sem exposição da sua marca durante tanto tempo? Até fechavam, mas em valores bem menores. Além do aspecto técnico, vejamos o regulamento vigente do paulistinha das últimas temporadas: oito classificados em uma fase longa de pontos corridos em turno único. Os quatro primeiros conseguiam a vaga antes das três últimas rodadas e eram três semanas de partidas sem validade nenhuma. Depois dessa monotonia, um jogo único na fase eliminatória e sem nenhuma vantagem. Basta ver o Santos, chegou a final sem vencer uma única partida e todas nas penalidades. Sensacional.

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    Serginho Valente

    Não, é esse modelo falido que aumenta o número de jogos nessa situação. Ao invés de termos apenas o Cruzeiro poupando o time, temos mais 9 times sem nenhuma aspiração. Ou seja, metade dos times não querem mais nada no campeonato.

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    Andre L

    Temos, no momento (pela matemática, sem levar em conta possibilidades reais):

    1 time campeão
    6 brigando pela Libertadores
    3 de férias
    9 em risco de queda
    1 rebaixado

    Ou seja, temos 4 times que não brigam por nada.

    Se fosse no modelo antigo (oito classificados), teríamos:

    5 classificados
    8 disputando classificação
    9 em risco de queda
    (3 disputando classificação *e* em risco de queda…)
    1 rebaixado

    Seriam 2 times totalmente desinteressados e 4 brigando apenas pela vantagem de jogar a segunda em casa.

    Faz tanta diferença?

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    Serginho Valente

    Temos:

    1 time campeão
    4 brigando pela Libertadores
    7 de férias
    6 em risco de queda
    2 rebaixados

    Ou seja:

    10 disputando o campeonato
    10 de sacanagem

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    Andre L

    Vale então o segundo comentário… Mas são 5 pela Libertadores. O Vitória está a 3 pontos e um título do Atlético-PR dela. Ou seja, 9 de férias (ou quase).

    E o que impede que um time desses de férias, desinteressado, vença um jogo contra alguém que está disputando – o Santos não acabou de fazer isso?

    Meu ponto é que isso não tem a ver com o modelo. Tem a ver com caráter (no caso das entregadas ativas) ou com incompetência (no caso de você não conseguir vencer um adversário que tem muito menos motivação que você).

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    saulo

    Esses cinco classificados ficariam quatro rodadas sem fazer absolutamente nada, possivelmente o primeiro colocado perderia o campeonato em duas partidas eliminatórias e outros times seriam prejudicados por essa falta de vontade. Fora a questão de inatividade, muitos clubes entrariam em férias forçadas durante três meses.

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    Serginho Valente

    Seriam:
    1 classificado em primeiro
    11 disputando vaga ou melhor colocação para as finais
    6 em risco de queda
    2 rebaixados

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    Andre L

    Ah, Serginho, aí fica difícil… qual o critério? O Vitória, 3 pontos atrás do Botafogo, não tem chance de Libertadores. Agora, o Inter, 5 pontos atrás do oitavo, luta pra se classificar.

    E disputar “melhor colocação” é relativo, assim como é disputar vaga na Sulamericana (até o ano passado, agora virou tarefa pra Mãe Dinah prever essas vagas). Será que o grau de interesse do Vitória, 5 pontos à frente do 9º e 4 atrás do 4º, seria o mesmo do Santos e do S. Paulo, separados por 1 ponto entre estar dentro ou fora:

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    Serginho Valente

    O Vitória até pode ter alguma aspiração sim. O resto é como falei.

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    Andre L

    Pela tua conta (menos matemática, mais realista), são 10 times desinteressados. Acredito que sejam Cruzeiro (campeão), Ponte e Nautico (rebaixados), Santos, S. Paulo e Corinthians (férias), Atlético-MG (Libertadores garantida), Flamengo e Inter (chances pequenas de rebaixamento). Mesmo assim, só peguei nove.

    Mesmo assim, sobram onze – Atletico-PR, Gremio, Goias, Botafogo e Vitoria (Libertadores) e Bahia, Portuguesa, Criciuma, Fluminense, Coritiba e Vasco (rebaixamento).

    Se fosse no sistema antigo, os mesmos seis estariam brigando pra não cair. Atlético-MG e Vitória, pela lógica que você usou, estariam virutalmente classificados. E na luta pela vaga que sobra, Santos, S. Paulo, Corinthians e Flamengo. quatro mais seis, dez. Um a menos que no modelo atual. Se você não quiser contar Atletico e Vitoria como classificados (faltaria um ponto pra cada(, são doze, um a mais.

    Faz tanta diferença?

    ************************************

    Não estou querendo defender que pontos corridos é melhor (embora pense assim). Só acho que o argumento não é por aí, cada modelo tem suas vantagens e desvantagens.

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    Frank

    Para mim, a questão está nessa disputa de vaga para a Libertadores… você ficar torcendo para seu time levar vaga é ridículo… eu prefiro muito mais torcer para meu time disputar o título, que era o que acontecia anteriormente…

    Agora, nos pontos corridos, nesse ano o título já foi decidido há mais de 3 meses atrás e o Grêmio tem que se contentar com vaga (como ocorreu nos últimos anos, apenas cortina de fumaça das diretorias anteriores e da atual, porque sabemos que conseguir vaga para a Libertadores é bem diferente de ter chances reais de conquistá-la)…

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    Yuri

    O Brasileirão virou um grande ESTACIONAMENTO.

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    Serginho Valente

    Para mim também não há nenhuma motivação como torcedor, fora da briga pelo título.

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