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Basta! de violência no futebol

February 25th, 2014 por | Categorias: Santos, São Paulo, Torcidas Organizadas.

Atacaram 15 contra 2, apenas pelo prazer de matar. Desumanização completa. O que acontecerá? Nada. Os corpos se amontoam pelo chão do Brasil, e NADA acontece.

O Brasil torna-se uma usina produtora de bestas, de seres que se assemelham a humanos apenas na aparência. Mas o Carnaval está aí, depois vem a Copa, então está tudo bem.

Para completar, o Santos me sai com essa nota ridícula, paz e amor, estilo passeata carioca inútil. Sou pela paz, logo durmo de consciência tranqüila. Te dizer…

O Santos FC lamenta os atos de violência que, infelizmente, fizeram mais duas vítimas, uma inclusive fatal, no último domingo (23), após jogo no Morumbi. O Clube, que sempre defendeu a cultura de paz, e acredita que esta é uma condição essencial para o desenvolvimento do futebol mundial, apresenta condolências aos familiares dos torcedores envolvidos.

Campanha venal do Santos FC

Basta FC

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52 Comentários para “Basta! de violência no futebol”

  1. Victor
    25/02/14 - 13:48

    Lá no Jorge Santana deixei o início:

    Não me choco e não me comovo. Tais fatos estão mimetizados com todo o resto que me cerca tanto em impressão geral quanto cotidiana, eventualmente até com minha próprias ações.

    Sexta-feira vou eu pegar estrada e viajar no Carnaval. Apesar de todo cuidado incluindo horários e equipamentos, vou brincar de roleta russa em prol da diversão barata.

    Da leniência ao meu comportamento temerário à leniência com o comportamento marginal é um passo.

    No comedor de pão-de-queijo complementei:

    Vontade de encerrar minha cota de emissão de opiniões sobre o assunto porque só vejo um looping em espiral infinito.

    Jucaguiados irão condenar Organizadas até a hora que qualquer Frente blábláblá de Torcedores levar faixinha anti-Teixeira, anti-Marin ou contra Futebol Moderno e blábláblá amplificado pela máquina de fazer barulho das próprias… Organizadas. Ninguém liga o cérebro para ligar todas as ações e envolvidos e dá-lhe bom mocismo inócuo.

    Não tem meio-termo nessa merda. O sujeito que não é radical na predileção por sistemas de individualização dos torcedores nos estádios é conivente com essa praga no Brasil. Os sujeitos e instituições que fecham os olhos para falsas ações de “fechamento” a Organizadas é um pulha venal ou inepto, pois sabe-se que em qualquer setor, máfias não são eliminadas.

    A única forma eficiente é inibir ao máximo o hype das Organizadas nos estádios onde elas:
    1) Testam influência contra o torcedor desorganizado ao comandar as arquibancadas mesmo sendo menor número.
    2) Fazem publicidade de si próprias ao comandar festas com notoriedade tanto no estádio como na TV
    3) Reforçam para seus integrantes o caráter de abnegação torcidal pelo time, dando um ar de pureza para os militontos da máfia justificarem a defesa de uma “maioria da paz”

    Sócios-torcedores seriam a senha para tal ação. É lugar marcado randomizado espalhando as aglomerações no estádio como a FIFA faz na Copa. Muito mais tranquilo controlar indivíduos que grupos. Mel na chupeta.

    Tem de ter a manha de como fazer sem tomar uma traulitada jurídica por não permitir a livre associação. Por isso, amarrar na contratação do produto vendido com o Sócio-Torcedor. A FIFA fez e funcionou. Se o Corinthians fizer, os jucaguiados que choram a violência bradarão fascismo marketeiro elitizador.

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    Victor

    E aqui no Sancho eu arremato com apenas uma imagem, que para mim simboliza tudo de mais non-sense que aceitamos nesse mundinho escroto da Imagem.

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  2. Andre
    25/02/14 - 14:14

    Sancho, não há NENHUMA violência no futebol.

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    Sancho

    O título não é meu.

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    Andre

    DONO DO TITULO: Nâo há nenhuma violência no futebol.

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    Sancho

    Eu até poderia argumentar, mas não é o foco do texto; que é violência, ponto.

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    Andre

    É como dizer que um cara foi assaltado no Metrô e que a violência é no metrô.

    O futebol é um pedaço do enrolo todo que é esse puteiro.

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    Victor

    Você sabe que tanto o autor do texto como o provável autor do título tem e tinham noção desse conceito, não é?

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    Andre

    Não. Só li o texto e cornetei.

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    Andre

    Aliás, o titulo.

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    Marcha Fúnebre

    Eu não concordo que não haja violência NO futebol. Os próprios termos utilizados demonstram que a coisa é uma guerra, na verdade. Tiro de meta, bomba, canhão, defesa, ataque… se você me entende, é claro.

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    Sancho

    Eu sou gremista. Meu último título foi em 2010.

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    Yuri

    2001.

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    Andre

    Ele inverteu os digitos.

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    Yuri

    Vale ser eugenista em nome da zoação, hehe.

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    Sancho

    Dois mil e DEZ. Não me tirem títulos.

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  3. Yuri
    25/02/14 - 17:50

    Vou dar a letra fácil: COMO OS ASSASSINOS ERAM TORCEDORES DO SÃO PAULO, A MÍDIA NÃO COMENTOU COM A VEEMENCIA NECESSÁRIA.

    spfc, o time da mídia. Time dos patrões, dos filhos dos donos da mídia e que o pessoal agrada para fazer média.

    Todo JORNAS CANALHA tem os filhos torcendo pelo SP. Por que será?

    Kfouri imbecil, Trajano comunista, MILTON NEVES CRETINO… todos eles!!!!

    O SPFC é chique, não precisa de audiência para ser falado. A ordem vem de cima. Só não dominaram a Globo por motivos de CARIOCADA.

    CADÊ A NOTÍCIA NO SITE DA ESPN? Procurei e não achei.

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    Alexandre N.

    Você não viu por quê a ESPN ainda continua na sua guerra contra o grande mal do futebol brasileiro, o Fluminense.

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    Andre

    Nao me lembro de menção ao fluminense ontem no bate-bola.

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    Alexandre N.

    Mas hoje estiveram ocupadíssimos trabalhando em notícias sobre o Fluminense:

    http://espn.uol.com.br/noticia/392174_stj-nega-pedido-da-cbf-para-reduzir-orgaos-julgadores-do-caso-heverton

    http://espn.uol.com.br/noticia/392184_eleicao-de-medicos-decide-futuro-do-fluminense

    http://espn.uol.com.br/noticia/392225_para-fla-relacao-entre-cbf-e-flu-e-trato-entre-amigos

    E olha que essa foi uma busca rápida sobre o trabalho do dia de hoje…

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    Yuri

    Os caras AINDA insistem… é muita jucada, muita trajanada mesmo…

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    Yuri

    ESPN vai se resumir a BATEBOLA.

    Coitado do PVC, Hofman (que me bloqueou no Twitter, haha!), Bertozzi, os caras que entendem… vão ter que ficar estudando prá caralho para produzir tanto conteúdo e compensar os mais burros.

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    Andre

    PVC tem um feed de noticias. Só isso.

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    Matheus Caldas

    Cara é bom e hoje é o único que vejo ter culhões de chegar pro Kfouri e falar, ainda que indiretamente, que ele tá falando merda.

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    Victor

    E isso porque o Nardoni não está colocando notícias que não são sobre o assunto, ou mesmo que nem são sobre o Fluminense, em que citam Tapetão do campeonato hahahahaha

    Felizmente identifiquei o lixo que era a ESPN Brasil em 2010. Dali em diante só parece ter ficado pior. De vez em quando depois de UCL aparecem uns Fraçonis todos modernetes ancorados por um semi-gordo gordo de brinco com muito mais pinta de VJ de MTV que qualquer porra de futebol, e o semi-gordo gordo ainda faz aquelas caretas moralistas com um outro Fraçoni cheio de cabelinho e cara de cu.
    Quem vê sabe de quem estou falando. São figuras tristes que fazem dar pena mesmo do PVC e dos outros que pelo menos construíram uma boa imagem nerd na parada.

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    Yuri

    ancorados por um semi-gordo gordo de brinco com muito mais pinta de VJ de MTV que qualquer porra de futebol

    huahuahhauhuauahuhaua… ele era VJ da Cultura, falava de música mesmo!

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    Alexandre N.

    E falando em “eles ainda insistem”, sente só o que o Juca arrumou agora:

    http://blogdojuca.uol.com.br/2014/03/portuguesa-pode-ter-advogado-de-graca/

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    Yuri

    Se a Portuguesa fosse sediada em BRASÍLIA, quem sabe conseguiria uma nova João Havelange…

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    Yuri

    Calma, calma, tricolor… MAL CHEGOU NO CLUBE DOS MALVADOS e já bota banca???

    hehehe, tô zoando. Pode citar sim.

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    Andre

    Tricolete malvado é muita piada.

    Eu prefiro acreditar que o MUNDO ODEIA O BOTAFOGO!

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    Victor

    Vasco e Botafogo deve ser o único caso do Mundo de times da mesma cidade que são amigos fraternos.

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    RB

    Seria mais maneiro se as torcidas se matassem…

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    Victor

    Aí vai pelo gosto pessoal de cada um. Cada um com sua sociopatia.

    Eu sou um mero observador (*), e pelo seu comentário percebo que observas igualmente que os botafoguenses são queridos pelos vascaínos.

    (*)Ok. Tenho viés anti-Organizada.

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    Andre

    Botafogo é tao maneiro que até o nosos presidente é botafoguense!

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    RB

    Mas essa questão vem das organizadas, os times não assinaram um contrato de amizade, nem os torcedores normais. O fundador da FJV tinha algum parentesco com um dos diretores da TJB ou algo do tipo, e por isso não havia violência.

    Flamenguistas e Tricolores veem isso com deboche. Esse comportamento deflagra que rivalidade significa violência na cabeça de muitos.

    Tratam Botafogo e Vasco como um clássico menor por isso (e óbvio que exaltam Vasco e Flamengo pelo clima de guerra), como se a bela rivalidade esportiva não valesse. Esses, JORNAS incluso obviamente, são os primeiros a lançar um CENAS LAMENTÁVEIS quando a porradaria estanca. Ainda tô pra entender esse comportamento bizarro.

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    Victor

    Organizados pautam os comuns (e isso digo sem pilha como, naturalmente, falei anteriormente). Lamento por isso, mas é a verdade.

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    Yuri

    Facto. Basta ver o que ocorre entre Palmerda e Vice. Organizados mandam na mente dos comuns.

    São manipulados, claro. Mas não os recrimino. Eu mesmo, se torcesse para um desses de amizade de organizados, teria TALVEZ TALVEZ 2 ou 3 times como eles.

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    Andre

    Vai tomar no cu Yuri.

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    Yuri

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    Andre

    Pior do que isso é um time colocar o nome do outro no próprio hino…

    “Nos Fla-Flus é um ai, Jesus”

    Qdo ouvi la pelas primeiras vezes, qdo guri, simplesmente nao acreditei.

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    Yuri

    Fora que “ai Jesus” é um grito meio bicha

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    Andre

    Bota bicha nisso… Nada contra, apenas uma constatação.

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  4. Rodrigo
    5/03/14 - 22:26

    Prezados,
    Segue um texto que analisa muito bem o assunto sobre a violência no nosso futebol:

    “As degradantes cenas, de verdadeira selvageria, que se têm passado nos campos de futebol de nossa cidade, mesmo depois dos repetidos apelos feitos e da campanha elevada pelos nossos costumes esportivos, seriam para desanimar a quantas se têm dedicado, com amor e fé, a uma necessária regeneração, se o ardor destes não lhes impusesse um trabalho incessante e cheio de esperanças de um futuro mais digno para os nossos esportes.
    Ninguém se iluda se tais cenas não tiverem um fim, e o futebol não perder o seu desgraçado característico de Favela, para ser o esporte do cavalheirismo e da educação, como é compreendido e praticado em outros países, será ele um esporte fatalmente morto entre nós.
    E, com a sua morte, além de perder a sociedade brasileira um dos seus primeiros fatores de educação física, problema social que deve merecer os cuidados dos governos do país, os próprios clubes, que despenderam importantes somas com as instalações de suas sedes e campos, passarão pelo dissabor de ver o seu capital perdido, sem que possam colher a indispensável renda que lhes advém da contribuição do público.
    Em outros países, onde o temperamento dos homens, muito mais frio que no Brasil, não os leva aos brutais excessos que aqui são verificados, medidas até de polícia são postas em prática, preventivamente, para coibir qualquer abuso, que a paixão da luta possa, porventura, produzir. Por que não se fazer o mesmo entre nós, onde a brutalidade, a agressão e a falta de educação esportiva são um fato que já não se pode evitar?
    Devemos convir que não só a Liga Metropolitana, como qualquer dos nossos clubes, não têm os meios materiais de força para impedir as cenas vergonhosas, que inevitavelmente se dão. Têm eles a força moral, mas esta de nada serve diante de gente que só se dirige e conduz pela força bruta.
    É, pois, de absoluta necessidade que a polícia chame a si diretamente o encargo de manter a ordem nos campos. Se uma bengalada, um murro ou uma bofetada, em plena rua ou em casas de diversões, como teatros, constituem delito, por que hão de passar como a coisa mais natural deste mundo nos campos de futebol? Seria esta uma compreensível exceção. À polícia é que incumbe a manutenção da ordem pública, e os campos de futebol, lugares públicos para os quais são vendidas entradas, não podem deixar de ficar debaixo da ação repressora da autoridade pública constituída.
    A ação policial deve ser, no caso, reclamada um bem da vida do nosso futebol. O player que inutiliza um contendor em campo não pode ser só passível de uma irrisória suspensão na Liga Metropolitana, mas deve ficar incurso, como todos os delinquentes, nos artigos do código criminal.
    O direito de matar ou de esbordoar para um jogador em campo é exceção odiosa e impossível.”

    Lima Barreto, em “Futebol: As cenas vergonhosas” – A Noite, 14/12/1920

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    Andre

    Nossa, constata-se com esse texto que a imprensa sempre foi uma merda!

    Taí um fato interessante.

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    Victor

    Pareceu-me que era porradaria entre os adeptos, mas o final me levou a entender que eram porradaria entre os jogadores, não é?

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  5. Rodrigo
    6/03/14 - 18:44

    Era briga entre todo o mundo, jogadores, dirigentes, torcedores e intelectuais.
    O Lima Barreto era, na verdade, um crítico contra o futebol. Nesse texto pode até parecer que ele se preocupava com que o esporte melhorasse e que fosse algo bom. Mas pelo contrário, ele não suportava, não só pela violência, mas também por que na época, segundo ele, o futebol era elitista, discriminador, que não fazia bem ao intelecto e fruto da influência estrangeira, coisas que ele combatia em outras oportunidades, não só as ligadas ao esporte.
    Esse texto acabei de ler no livro “Lima Barreto x Coelho Neto: Um Fla Flu Literário”. Já o Coelho Neto, com sua linguagem arcaica e cheia de retórica, era um ardente defensor do futebol.

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  6. Marcha Fúnebre
    9/03/14 - 1:38

    O verbo acontecer, neste caso, se encontra diretamente implicado entre sujeito e predicado. É claro que no Brasil “Acontecer, acontece”, mas depende de quem bateu e de quem apanhou. Por exemplo, se fosse vascaíno batendo, com certeza seria noticiado na Globo em exaustão e punido como dita a lei de nosso código penal.

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