Basta! de violência no futebol
February 25th, 2014 por Sancho | Categorias: Santos, São Paulo, Torcidas Organizadas.Atacaram 15 contra 2, apenas pelo prazer de matar. Desumanização completa. O que acontecerá? Nada. Os corpos se amontoam pelo chão do Brasil, e NADA acontece.
O Brasil torna-se uma usina produtora de bestas, de seres que se assemelham a humanos apenas na aparência. Mas o Carnaval está aí, depois vem a Copa, então está tudo bem.
Para completar, o Santos me sai com essa nota ridícula, paz e amor, estilo passeata carioca inútil. Sou pela paz, logo durmo de consciência tranqüila. Te dizer…
O Santos FC lamenta os atos de violência que, infelizmente, fizeram mais duas vítimas, uma inclusive fatal, no último domingo (23), após jogo no Morumbi. O Clube, que sempre defendeu a cultura de paz, e acredita que esta é uma condição essencial para o desenvolvimento do futebol mundial, apresenta condolências aos familiares dos torcedores envolvidos.
Lá no Jorge Santana deixei o início:
No comedor de pão-de-queijo complementei:
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E aqui no Sancho eu arremato com apenas uma imagem, que para mim simboliza tudo de mais non-sense que aceitamos nesse mundinho escroto da Imagem.
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PQP!!!!!!!
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Time Mais Malvado do Brasil.
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Sancho, não há NENHUMA violência no futebol.
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O título não é meu.
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DONO DO TITULO: Nâo há nenhuma violência no futebol.
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ok.
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Eu até poderia argumentar, mas não é o foco do texto; que é violência, ponto.
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É como dizer que um cara foi assaltado no Metrô e que a violência é no metrô.
O futebol é um pedaço do enrolo todo que é esse puteiro.
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Você sabe que tanto o autor do texto como o provável autor do título tem e tinham noção desse conceito, não é?
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Não. Só li o texto e cornetei.
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Aliás, o titulo.
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Eu não concordo que não haja violência NO futebol. Os próprios termos utilizados demonstram que a coisa é uma guerra, na verdade. Tiro de meta, bomba, canhão, defesa, ataque… se você me entende, é claro.
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Eu sou gremista. Meu último título foi em 2010.
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2001.
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Ele inverteu os digitos.
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Vale ser eugenista em nome da zoação, hehe.
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hahahahaha
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Dois mil e DEZ. Não me tirem títulos.
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Vou dar a letra fácil: COMO OS ASSASSINOS ERAM TORCEDORES DO SÃO PAULO, A MÍDIA NÃO COMENTOU COM A VEEMENCIA NECESSÁRIA.
spfc, o time da mídia. Time dos patrões, dos filhos dos donos da mídia e que o pessoal agrada para fazer média.
Todo JORNAS CANALHA tem os filhos torcendo pelo SP. Por que será?
Kfouri imbecil, Trajano comunista, MILTON NEVES CRETINO… todos eles!!!!
O SPFC é chique, não precisa de audiência para ser falado. A ordem vem de cima. Só não dominaram a Globo por motivos de CARIOCADA.
CADÊ A NOTÍCIA NO SITE DA ESPN? Procurei e não achei.
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Você não viu por quê a ESPN ainda continua na sua guerra contra o grande mal do futebol brasileiro, o Fluminense.
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Nao me lembro de menção ao fluminense ontem no bate-bola.
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Mas hoje estiveram ocupadíssimos trabalhando em notícias sobre o Fluminense:
http://espn.uol.com.br/noticia/392174_stj-nega-pedido-da-cbf-para-reduzir-orgaos-julgadores-do-caso-heverton
http://espn.uol.com.br/noticia/392184_eleicao-de-medicos-decide-futuro-do-fluminense
http://espn.uol.com.br/noticia/392225_para-fla-relacao-entre-cbf-e-flu-e-trato-entre-amigos
E olha que essa foi uma busca rápida sobre o trabalho do dia de hoje…
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Os caras AINDA insistem… é muita jucada, muita trajanada mesmo…
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ESPN vai se resumir a BATEBOLA.
Coitado do PVC, Hofman (que me bloqueou no Twitter, haha!), Bertozzi, os caras que entendem… vão ter que ficar estudando prá caralho para produzir tanto conteúdo e compensar os mais burros.
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PVC tem um feed de noticias. Só isso.
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Cara é bom e hoje é o único que vejo ter culhões de chegar pro Kfouri e falar, ainda que indiretamente, que ele tá falando merda.
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E isso porque o Nardoni não está colocando notícias que não são sobre o assunto, ou mesmo que nem são sobre o Fluminense, em que citam Tapetão do campeonato hahahahaha
Felizmente identifiquei o lixo que era a ESPN Brasil em 2010. Dali em diante só parece ter ficado pior. De vez em quando depois de UCL aparecem uns Fraçonis todos modernetes ancorados por um semi-gordo gordo de brinco com muito mais pinta de VJ de MTV que qualquer porra de futebol, e o semi-gordo gordo ainda faz aquelas caretas moralistas com um outro Fraçoni cheio de cabelinho e cara de cu.
Quem vê sabe de quem estou falando. São figuras tristes que fazem dar pena mesmo do PVC e dos outros que pelo menos construíram uma boa imagem nerd na parada.
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ancorados por um semi-gordo gordo de brinco com muito mais pinta de VJ de MTV que qualquer porra de futebol
huahuahhauhuauahuhaua… ele era VJ da Cultura, falava de música mesmo!
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E falando em “eles ainda insistem”, sente só o que o Juca arrumou agora:
http://blogdojuca.uol.com.br/2014/03/portuguesa-pode-ter-advogado-de-graca/
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Se a Portuguesa fosse sediada em BRASÍLIA, quem sabe conseguiria uma nova João Havelange…
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Calma, calma, tricolor… MAL CHEGOU NO CLUBE DOS MALVADOS e já bota banca???
hehehe, tô zoando. Pode citar sim.
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Tricolete malvado é muita piada.
Eu prefiro acreditar que o MUNDO ODEIA O BOTAFOGO!
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Vasco e Botafogo deve ser o único caso do Mundo de times da mesma cidade que são amigos fraternos.
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Seria mais maneiro se as torcidas se matassem…
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Aí vai pelo gosto pessoal de cada um. Cada um com sua sociopatia.
Eu sou um mero observador (*), e pelo seu comentário percebo que observas igualmente que os botafoguenses são queridos pelos vascaínos.
(*)Ok. Tenho viés anti-Organizada.
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Botafogo é tao maneiro que até o nosos presidente é botafoguense!
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Mas essa questão vem das organizadas, os times não assinaram um contrato de amizade, nem os torcedores normais. O fundador da FJV tinha algum parentesco com um dos diretores da TJB ou algo do tipo, e por isso não havia violência.
Flamenguistas e Tricolores veem isso com deboche. Esse comportamento deflagra que rivalidade significa violência na cabeça de muitos.
Tratam Botafogo e Vasco como um clássico menor por isso (e óbvio que exaltam Vasco e Flamengo pelo clima de guerra), como se a bela rivalidade esportiva não valesse. Esses, JORNAS incluso obviamente, são os primeiros a lançar um CENAS LAMENTÁVEIS quando a porradaria estanca. Ainda tô pra entender esse comportamento bizarro.
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Organizados pautam os comuns (e isso digo sem pilha como, naturalmente, falei anteriormente). Lamento por isso, mas é a verdade.
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Facto. Basta ver o que ocorre entre Palmerda e Vice. Organizados mandam na mente dos comuns.
São manipulados, claro. Mas não os recrimino. Eu mesmo, se torcesse para um desses de amizade de organizados, teria TALVEZ TALVEZ 2 ou 3 times como eles.
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Vai tomar no cu Yuri.
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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Pior do que isso é um time colocar o nome do outro no próprio hino…
“Nos Fla-Flus é um ai, Jesus”
Qdo ouvi la pelas primeiras vezes, qdo guri, simplesmente nao acreditei.
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Fora que “ai Jesus” é um grito meio bicha
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Bota bicha nisso… Nada contra, apenas uma constatação.
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Hahahahahahahaha
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Prezados,
Segue um texto que analisa muito bem o assunto sobre a violência no nosso futebol:
“As degradantes cenas, de verdadeira selvageria, que se têm passado nos campos de futebol de nossa cidade, mesmo depois dos repetidos apelos feitos e da campanha elevada pelos nossos costumes esportivos, seriam para desanimar a quantas se têm dedicado, com amor e fé, a uma necessária regeneração, se o ardor destes não lhes impusesse um trabalho incessante e cheio de esperanças de um futuro mais digno para os nossos esportes.
Ninguém se iluda se tais cenas não tiverem um fim, e o futebol não perder o seu desgraçado característico de Favela, para ser o esporte do cavalheirismo e da educação, como é compreendido e praticado em outros países, será ele um esporte fatalmente morto entre nós.
E, com a sua morte, além de perder a sociedade brasileira um dos seus primeiros fatores de educação física, problema social que deve merecer os cuidados dos governos do país, os próprios clubes, que despenderam importantes somas com as instalações de suas sedes e campos, passarão pelo dissabor de ver o seu capital perdido, sem que possam colher a indispensável renda que lhes advém da contribuição do público.
Em outros países, onde o temperamento dos homens, muito mais frio que no Brasil, não os leva aos brutais excessos que aqui são verificados, medidas até de polícia são postas em prática, preventivamente, para coibir qualquer abuso, que a paixão da luta possa, porventura, produzir. Por que não se fazer o mesmo entre nós, onde a brutalidade, a agressão e a falta de educação esportiva são um fato que já não se pode evitar?
Devemos convir que não só a Liga Metropolitana, como qualquer dos nossos clubes, não têm os meios materiais de força para impedir as cenas vergonhosas, que inevitavelmente se dão. Têm eles a força moral, mas esta de nada serve diante de gente que só se dirige e conduz pela força bruta.
É, pois, de absoluta necessidade que a polícia chame a si diretamente o encargo de manter a ordem nos campos. Se uma bengalada, um murro ou uma bofetada, em plena rua ou em casas de diversões, como teatros, constituem delito, por que hão de passar como a coisa mais natural deste mundo nos campos de futebol? Seria esta uma compreensível exceção. À polícia é que incumbe a manutenção da ordem pública, e os campos de futebol, lugares públicos para os quais são vendidas entradas, não podem deixar de ficar debaixo da ação repressora da autoridade pública constituída.
A ação policial deve ser, no caso, reclamada um bem da vida do nosso futebol. O player que inutiliza um contendor em campo não pode ser só passível de uma irrisória suspensão na Liga Metropolitana, mas deve ficar incurso, como todos os delinquentes, nos artigos do código criminal.
O direito de matar ou de esbordoar para um jogador em campo é exceção odiosa e impossível.”
Lima Barreto, em “Futebol: As cenas vergonhosas” – A Noite, 14/12/1920
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Nossa, constata-se com esse texto que a imprensa sempre foi uma merda!
Taí um fato interessante.
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Pareceu-me que era porradaria entre os adeptos, mas o final me levou a entender que eram porradaria entre os jogadores, não é?
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Era briga entre todo o mundo, jogadores, dirigentes, torcedores e intelectuais.
O Lima Barreto era, na verdade, um crítico contra o futebol. Nesse texto pode até parecer que ele se preocupava com que o esporte melhorasse e que fosse algo bom. Mas pelo contrário, ele não suportava, não só pela violência, mas também por que na época, segundo ele, o futebol era elitista, discriminador, que não fazia bem ao intelecto e fruto da influência estrangeira, coisas que ele combatia em outras oportunidades, não só as ligadas ao esporte.
Esse texto acabei de ler no livro “Lima Barreto x Coelho Neto: Um Fla Flu Literário”. Já o Coelho Neto, com sua linguagem arcaica e cheia de retórica, era um ardente defensor do futebol.
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O verbo acontecer, neste caso, se encontra diretamente implicado entre sujeito e predicado. É claro que no Brasil “Acontecer, acontece”, mas depende de quem bateu e de quem apanhou. Por exemplo, se fosse vascaíno batendo, com certeza seria noticiado na Globo em exaustão e punido como dita a lei de nosso código penal.
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