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Barcelona: Practical Parreirism for Dummies

December 20th, 2011 por | Categorias: Mundial de Clubes 2011.

Posso ser tachado de maluco mas nas poucas vezes que vi o Barcelona jogar (e talvez por isso tenha visto tão poucas vezes) não achei nada bonito e lúdico. Fico quieto na minha, mas acharia temerário fosse eu da turma oitentaedoisista que ALUDE gostar de ver o tal do futebol-arte-espetáculo que a filosofia futebolera do Barcelona/Espanha tomasse conta do Mundo (pelo menos em teoria de pensamento linear).

O Barcelona/Espanha é o supra-sumo do futebol teleco-teleco. Uma chatice sem tamanho. Curiosamente, o time preza mesmo pela excelência e qualidade e por isso aplaudem o Barcelona GRITANDO que deve servir de modelo para o “futebol brasileiro”, quando em essência desejam o porraloquismo cabacento de Cuca, esse sim divertido e alegre, apesar de perdedor.

Esquema tático/técnico do Barcelona

Choro ao ler que os autores das frases de efeito como “precisa perder para implantar essa filosofia” são os mesmos que não entenderam porra nenhuma quando Parreira disse que o gol era apenas um detalhe. E Parreira ganhou.

O que joga o Barcelona hoje é justamente a utopia Parreirista de futebol que foi execrada mesmo com uma Copa do Mundo no bolso. Vão se fuder agora com esse papinho bunda-mole de “tem de ter paciência para implantar filosofia de jogo”.

Parreira conceituou, Loco Abreu explicou e Barcelona executou.

Não jogo para ser artilheiro do campeonato. Jogo para ser campeão. Graças a Deus, essa mentalidade me ajudou a levantar onze taças. Quero mais que isso, mais uma, mais duas. O gol é consequência do jogo, da movimentação que o time tem. Eu, como atacante, tenho que aproveitar as chances que tiver.

O Barcelona tal qual o Parreirismo é a busca incessante pela EFICIÊNCIA. A eficácia é consequência.

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62 Comentários para “Barcelona: Practical Parreirism for Dummies”

  1. Serginho Valente
    20/12/11 - 0:23

    Perfeito.

    Além disso, tenho certeza que se o time do Dunga não tivesse sido vergonhosamente assaltado na Copa do Mundo, venceria a Espanha na final.

    Infelizmente, a derrota do Dunga trouxe o Mano, que é um baita retrocesso pro futebol brasileiro.

    Isso somado a nossa péssima safra, fruto talvez da Lei Pelé, torna o panorama sombrio. Diria que o Brasil terá um período parecido com o que o Vasco teve nos últimos 10 anos.

    O Brasil não tem goleiro, não tem laterais, e não tem meias. Salvam-se a zaga, e Neymar, com Leandro Damião ou Nilmar.

    Em 2014, o Rio não verá a seleção.

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  2. Zarko
    20/12/11 - 1:56

    Victor, talvez tenha entendido mal, mas o trecho é esse: “O que joga o Barcelona hoje é justamente a utopia Parreirista de futebol que foi execrada mesmo com uma Copa do Mundo no bolso. Vão se fuder agora com esse papinho bunda-mole de “tem de ter paciência para implantar filosofia de jogo”.”

    Meu comentário: na ânsia de querer falar algo diferente do Barcelona, sem querer puxar o saco etc e tal, você se saiu com essa (no que talvez seja um baita elogio e eu não tenha percebido). Não considero chato o jogo do Barça, mas uso um exemplo que repito para os amigos o tempo todo (ou quando o assunto vem à tona): prefiro mil vezes o futebol da seleção alemã ao da Espanha, que era parecido com o do Barça, até pela base ser catalã etc e tal.

    Até lembro do Parreira, em entrevista lá para os anos 2000, possivelmente, falar que, no futuro, os times vão jogar no 4-6-0. Foi sutilmente execrado, se isso é possível.

    Esse Barcelona tem jogadores raríssimos. Comparo o estilo de toque de bola do Xavi a poucos que vi. Zidane, que era melhor, Verón, Riquelme, Alex, talvez. Mas o Xavi além de ser isso tudo de categoria, e aquela jogada do gol do Messi foi linda pela simplicidade, é um motorzinho, que não para em campo.

    O estilo do Barcelona é muito diferente e, vejo o tempo todo, gente da imprensa e torcedores metidos a acompanhantes (iguaizinhos gente da imprensa) dizendo que desde 1900 eles jogam assim, que a Holanda ensinou isso, que toda a base joga assim. Até que alguém faça um documentário e me prove que no sub-13 do Barça eles têm 70% de posse de bola (nisso, sim, o Parreira falava muito. O Ricardinho era o maestro em fazer o time rodar a bola, sem perdê-la), vou achar que tem muito chute nisso que dizem. Ou até o dia que eu mesmo veja isso.

    O Barça faz gols atrás de gols entrando pelo meio, com passes rápidos, deixam os adversários tontos, sem acompanhar a troca de passes. As tabelas que fazem até entrar na área, as ultrapassagens, isso acho “bonito” sim.

    O time de 94 do Parreira, para citar um exemplo de quando o Parreira ganhou, tinha grandes jogadores, mas não dominava o jogo nem perto disso, talvez ninguém domine tanto o jogo. Além disso, era raro ver Dunga e Mauro Silva na frente. Na final, Mauro acerta aquele chute na trave do Pagliuca, Dunga dá lindo passe para Romário contra Camarões, mas o ataque quase sempre era somente da dupla genial, dos laterais e de um dos meias. E o Barça ataca com uma galera quase sempre. Até porque eles ficam quase sempre com o time do meio para frente.

    Resumindo o que penso, sem saber se toquei no ponto que você quis tocar (ui…): esse time do Barça é eficiente, eficaz etc e tal, porque tem Xavi, Iniesta, Messi, Daniel Alves, que muita gente tem raiva, sei lá porque, bons zagueiros, volantes razoáveis, o Villa, que também não é nada mal. E todos eles enchem o saco até roubar a bola e voar até o gol adversário.

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    Victor

    Eu não quis falar do Barcelona propriamente dito. Robínson fez, mais uma vez com destreza, no post anterior.
    Infelizmente, falo de discussões do início dos anos 90 e que portanto não me permitem ser mais específico em relação a quem estou combatendo ou que declaração. Não gosto muito de discutir com o genérico, mas não deu para escapar aqui.
    Não é minha idéia citar um time específico de Parreira. Nunca vi um time jogar como esse Barcelona, mas SEI que isso é, como busquei enfatizar no post, a utopia, o CONCEITO que Parreira defendia enquanto presenteava imprensa/público discutindo futebol.
    Parreira não conseguiu chegar nem perto do que pregava, mas isso não retira que o que fazia era buscando essa filosofia, e era sobre isso que ele falava.
    Claro que Parreira não apanhou porque falou isso. Apanhou porque técnico de Seleção apanha mesmo, porque o time estava um cocô nas Eliminatórias, porque ele limava Romário e porque Telê (outrora vilanizado) copava tudo com o São Paulo em rede nacional. Só que o cara virou o jogo na Copa do Mundo (mostrando, portanto, resultado) e ainda assim foi defenestrado.
    Quem HOJE elogia o tal dos 35 anos de implantação de uma cultura no Barcelona, que porventura se mostrou vitoriosa ao fim do processo, defenestrou em 1 ou 2 anos um cara que expunha exatamente ESSE conceito e que obteve resultado (não, diga-se, com esse estilo do Barça) em 3.

    ****
    Quanto eu elogiar ou criticar o Barça, gostar ou não da plasticidade do jogo, isso é irrelevante e de pouca importância para o quis propor com o post. Eu gosto de ver, claro. Eu percebo a beleza, claro. Eu aplaudo a ofensividade, claro. Mas acho pouco divertido. Quem me diverte é o Cuca, e pelo que sempre notei dos oitentaedoisistas, é o kamikasismo de Cuca e Santos de Dorival que agrada a eles também. A máxima é o famoso: “toma 4 mas faz 5”.
    O Barça achou uma forma de se defender atacando. Preocupação MÁXIMA em não tomar gols pela posse de bola. Fazer o gol é consequência. Não necessariamente com a mesma forma, mas com a mesma essência, vimos o Parreira protegendo seus zagueiros em 94 e Muricy com seu São Paulo de 2007 (vi jogos no Maracanã desse time e lembro como era chato tocando a bola com paciência e parando tudo com faltas) e a Espanha umazerista da Copa de 2010.

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    Sancho

    Victor, a Seleção de 1994 é caso atípico. Aquele time não era o que o Parreira havia imaginado e preparado durante as Eliminatórias. O time nunca pode ser de toque por dois motivos: (a) ROMÁRIO -que não tinha perfil para esse tipo de jogo; (b) e RAÍ -que não jogou bosta nenhuma e foi sacado do time.

    A saída do Raí fechou o caixão do plano parreirista. Colocou o Mazinho no meio, e montou o time possível; ainda assim, competitivo e letal.

    Aquele time ainda receberá os créditos que merece.

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    Alexandre N.

    Não esqueçamos que a zaga titular daquela seleção seriam os dois Ricardos (Rocha e Gomes). A saída deles interferiu também na forma como Jorginho e Leonardo jogariam.

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    Matheus

    Pra mim, um timaço!

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    Fabiano

    Sancho, como assim o Romário não tinha perfil de toque de bola??? Ele jogava no Barcelona que tinha justamente este enfoque… e os melhores lances de toque de bola do Brasil em 1994 envolviam Romário e Bebeto!!!

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    Sancho

    Fabiano,

    Romário é jogador de referência e de finalização. Não tem característica para esse jogo de toque e posse de bola. Quando a bola caia no pé dele, a preocupação única era o gol: dele ou de quem se deslocava para receber. Esse era o tipo de combinação que faziam Romário e Bebeto.

    Nota que eu disse que AS SAÍDA DO RAÍ matou o futebol de toque planejado por Parreira. A entrada do Romário introduziu uma modificação, mas o sistema ainda era possível. Um time de toque de bola com o Romário vai girar a bola utilizando os outros jogadores. Isso já faz com que a movimentação seja diferente, e o posicionamento do adversário também será diferente.

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    Victor

    Sancho,
    O Lincoln guardou o artigo do Parreria no O Globo dessa semana. Assim que ele me entregar te mando. Ou melhor, postarei aqui.

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    Sancho

    Opa! Fico no aguardo. A Copa de 1994, para mim, é uma colatênea de lembranças de uma criança de entre 11 e 13 anos (contando as eliminatórias), somadas algumas coisas que sempre aparecem com o passar dos tempos. Gosto de saber se minhas impressões batem com a realidade.

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    Andre Bona

    Sem contar que o Romário parado já é uma forma de defesa… Ou vc acha que algum zagueiro avançava sabendo que o baixinho poderia pegar a bola num eventual contra-golpe?

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    Fabiano

    Victor, Parreira sempre falou muito bem, mas nunca vi implantar boas idéias. Seus times sempre foram defensivos e representativos do futebol com base em volantes e laterais com características típicas do futebol brasileiro dos últimos 20 anos. Antes da Copa de 1994, lembro claramente que ele mencionava que o futebol arte (ou seja, o futebol de toque de bola do Brasil) era um instituto do passado, que o futebol do futuro era defensivo.

    Aparentemente suas idéias não mudaram muito, já que assisti a uma palestra dele há uns 2 anos em que mencionava que a tendência moderna era o futebol de contra-ataque. Grandes mentes não são estáticas e sabem se adaptar à situação de momento, acredito que este Barcelona deve ter feito ele mudar de idéia…

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    Fabiano

    Zarko, a filofosia de jogo do Barcelona foi implantada a partir dos anos 70 com Rinus Michels, que tinha sido técnico do Carrossel Holandês de 1974. A idéia foi implantar conceitos do Futebol Total desenvolvido pelo Ajax no início da década de 70 e isto incluiu o método de treinamento da Academia do Ajax, que treinava a base nesta filosofia de jogo.

    O foco da base do Barcelona não é ganhar o jogo, é praticar as técnicas desenvolvidas com base nesta filosofia. Demorou anos para que eles conseguissem formar um time com base nos jogadores desenvolvidos em La Masia (a academia do Barça) e o resultado é este time que vemos hoje.

    Mas a lição que precisa ser aprendida é que um trabalho de base com uma filosofia forte e um foco no longo prazo gera resultados.

    Esse time do Barcelona é o melhor exemplo de que grandes times não são fruto do acaso…

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  3. Andre Bona
    20/12/11 - 7:13

    Eu acho que jogando como for, um time que tem mais de 70% de posse de bola, independente do esquema, de quantos atacantes e etc, atingiu o objetivo pleno de jogar futebol.

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    Victor

    Fato.

    Até porque dificilmente um time conseguirá inflar artificialmente esse número. Junto com ele todos os demais indicadores vem a reboque

    Disclaimer: Um time pode falsear número de chutes a gol, cruzamentos para a área, dribles, etcetera. Mas a posse é foda.

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    Yuri

    Vale lembrar: com o massacre de domingo, o Barça completou 223 jogos consecutivos tendo mais posse que o adversário.

    Falsear superioridade indiscutível é fácil. A imprensa faz isso. Ter 223 amostras, com 2 resultados possíveis (desconsiderando o empate de posse de bola, também possível) é que é foda.

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    Andre Bona

    é como dizer que urubu e santos seria o jogo do ano. Já alardeavam antes mesmo da pelada acontecer. R10 x PONEY-MAR

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  4. Alexandre N.
    20/12/11 - 8:15

    Relembrando:

    A maior prova (de certa forma) RECENTE de que o Parreira tinha razão em tudo isto que ele afirmou (e foi colocado no texto pelo Victor) foi o Corínthians de 2002, campeão da Copa do Brasil e vice do Brasileiro.

    O time passava a maior parte do tempo compacto e trocando passes, até chegar no gol. Talvez o Yuri possa dar mais detalhes sobre aquele time.

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    Victor

    Esse foi um exemplo bem sucedido.
    70 foi outro.

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    Andre Bona

    O Corinthians de 2002 realmente jogava dessa forma.

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    Yuri

    Coincidência é que hoje estava eu a folhear um FLANCE, e lá estava um ranking estranhão (mas cheio de critérios como vitória fora, vitória dentro, vitória estadual, vitória continental) sobre qual seria o melhor time do ano.

    Mesmo sem o Mundial (que valia 100 pontos) o Santos, por pouco, superou o Corinthians e ficou como a melhor equipe.

    No histórico, procurei por algum ano que o Corinthians liderasse. Nem 1998, 1999, nem 2005, nem 2011. Liderou em 2002.

    O Vasco foi o primeiro campeão, como líder em 1999. O Fluminense era o último vencedor.

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    Victor

    URGE um ranking BBG.
    Os critérios definidos NÃO deverão ser contabilizados retroativamente. A bobear, devemos contabilizar somente à partir de 2013.

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    Yuri

    Esperar é chato… eu às vezes até desejo PULAR ANOS DE VIDA só para ver retroativamente os campeões.

    teria de ser fodaço. haja critério… projeto de ANOS.

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    Andre Bona

    ranking de entradas.

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  5. Robinson
    20/12/11 - 8:20

    Uma vez vi na sportv de madrugada uma reprise de uma palestra do Parreira (deve ter sido em uma footecon dessas da vida…) na qual ele vai falando e apresentando vídeos do Barcelona desde a década de 70 até o time atual, mostrando a evolução do toque de bola. Mostrou também treinamentos e jogos das categorias de base, comprovando que o estilo de jogo é ensinado desde cedo e amadurece com o jogador.

    Sou fã do Parreira. Ele é um doutor honoris causa do futebol e um dos pouquíssimos que realmente merecem ser chamados de professor.

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    Alexandre N.

    Sempre gostei do trabalho do Parreira. Mesmo o último no Fluminense em 2009.

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    Robinson

    Por mim, ele deveria ser diretor de tudo relacionado a futebol no Fluminense. Infelizmente, a politicada dentro do clube não concorda comigo.

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  6. Robinson
    20/12/11 - 8:41

    http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2011/12/com-enfase-em-la-masia-dirigente-do-barca-diz-custaria-caro-esse-time.html

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  7. Bender
    20/12/11 - 10:26

    “O Barcelona/Espanha é o supra-sumo do futebol teleco-teleco. Uma chatice sem tamanho.”
    Victor deve estar ansiosão pelos jogos do Cariocão.

    Em todo caso, concordo com o tema proposto. Parreira disse “a bola não entrar é um detalhe” dentro de um contexto. Porra, lógico que a mídia iria cair em cima. Minhas únicas críticas com o treinador são a relutância com Romário pré-94 e 2006. O que já me daria o direito de esculhambá-lo. Mas não tem porque dado que ao longo de sua carreira mostrou ser um bom profissional.

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    Victor

    Não. Estou ansioso pela Eurocopa. Cada vez mais acho futebol de Seleções mais legal que de clubes.

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  8. Sancho
    20/12/11 - 13:11

    Aquela frase do Parreira é um dos maiores exemplos de distorção que uma maioria idiota bem colocada socialmente pode gerar e FICAR POR ISSO MESMO.

    Graças, ainda há espaços para desmascarar essas bobagens.

    Imagina que isso é no futebol. Agora, projeta isso para outras editorias: política, economia, por exemplo…

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    Victor

    E o outro oposto? Frases bem colocadas, que de tão bem sucedidas viram chavão e passam a ser entendidas como falácia. Engraçadão.

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  9. saulo
    20/12/11 - 14:28

    O conceito de posse de bola implantado pelo Barcelona é bem diferente dos times e seleções treinadas pelo Parreira. A seleção de 94 era burocrática, volantes extremamentes limitados, extremamente dependente dos avanços dos laterais e das jogadas individuais da dupla Bebeto e Romário. Além disso, a preparação física foi preponderante para o sucesso do tetra. Muitas pessoas esquecem das condições extremas daquele calor incessante de 40 graus ao meio dia, nivelou por baixo e a técnica ficou em segundo plano.
    Guardiola é bem diferente, prefere jogadores mais técnicos e deixar a posse de bola sempre na intermediária do adversário. Prefere utilizar a marcação pressão o tempo todo e evitar ao máximo a bola chegar no próprio campo defensivo. Ao contrário do Parreira, prefere marcar a partir da linha divisória do meio campo.

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    Alexandre N.

    Saulo, Saulo…

    De onde você tirou essa de que os time do Parreira marcam dentro do próprio campo de defesa? A seleção de 94 marcava os adversários na saída de bola (Zinho, Mazinho Bebeto e o próprio Romário tentavam roubar a bola do adversário no campo de ataque). O São Paulo de 1996 e o Corínthians de 2002 marcavam o adversário no campo de ataque.

    Fala a verdade: Teu lance é cornetar alucinadamente sem embasamento algum, não é?

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    saulo

    Parreira raramente utilizava a marcação na saída de bola na intermediária do adversário. O que realmente acontecia era a marcação a partir da linha divisória, uma média pressão. Nunca afirmei sobre marcação atrás da linha do meio campo.

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    Alexandre N.

    Voce nao disse sobre marcacao atras da linha do campo? Entao, o que isto aqui quer dizer:

    “Parrreira prefere marcar a partir da linha divisoria do meio de campo.”

    Se a marcacao se inicia na LINHA DO MEIO DE CAMPO, entao o time esta marcando no seu CAMPO DE DEFESA!

    O melhor termo que encontro pra definir o seu problema e DEMENCIA!
    Caceta…

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    Andre Bona

    O lance do Saulo é babar ovo da imprensa.

    Veja que ele sempre tá alinhado com a cornetagem da mídia.

    Acho que esse cara é jornalista inflitrado aqui.

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    Andre Bona

    Saulo, veja a final da copa das confederações entre Brasil e Argentina. Os caras rodavam a bola até achar o espaço. Teve gol com virada de uma lateral para a outra do campo. Esculacho total e posse de bola.

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    saulo

    André tem a mania de basear um padrão de uma seleção em uma partida, isso é um erro grave. A seleção brasileira das Copa das Confederações era muito diferente da Copa do Mundo. Os principais “medalhões” veterânos pediram férias e o Parreira pode escalar os melhores jogadores do momento. Cafu e Roberto Carlos já eram jogadores em fim de carreira e em franca decadência. Sem citar o Ronaldo, gordo e tinha feito o mesmo pedido de dispensa.
    Se fossemos realmente basear um time ou jogador por uma partida, o Júlio Baptista deveria ser o craque da seleção. Fez uma grande final três anos antes em uma Copa América e carimbou o passaporte na África do Sul. Mesmo tendo atuações pífias, ganhou inexplicavelmente a vaga do Ganso. São essas coisas que fizeram o Dunga perder a Copa por causa dessa babaquice de “grupo formado ao longo de três anos”.

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    Andre Bona

    Bom, eu nao me lembro de vc comentando com tanta propriedade a atuação do barcelona. acredito que vendo 3 jogos do brasileiro ao mesmo tempo, nao daria tempo de ter visto tambem os jogos do Barça. Portanto, suas conclusoes sao de quem viu apenas 1 jogo do barça.

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    Yuri

    Top 1 dos 10 últimos anos da seleção:

    1-Brasil 4 x 1 Argentina (2005)
    2-Brasil 6 x 1 Chile (2007)
    3-Brasil 3 x 0 Argentina (2007)
    4-Uruguay 0 x 4 Brasil (2009)

    Esses são os JOGAÇOS que me lembro. Houve bons jogos como Brasil 2 x 2 Argentina (2004), Brasil 2 x 0 Alemanha (2002), Brasil 3 x 0 Chile (2010), mas não foram mais que bons jogos. JOGAÇOS foram esses, ou me esqueço de algum?

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    Victor

    O Saulo é uma amostra sem filtros da opinião da imprensa de forma geral. O legal que seus comentários são como uma colcha de retalhos de conceitos distintos, mas com um pouco de conhecimento midiático dá para sacar mais ou menos de onde vem cada um deles.

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    saulo

    Pior é babar ovo de gansgter.

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    saulo

    A pouco tempo babava pela possível dobradinha entre Fernando Horta e Eurico. O ex-candidato está nas páginas policiais agora.

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    Andre Bona

    gangster é a globo. conforme andres sanches.

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    saulo

    O gangster Fernando Horta está envolvido com a máfia dos caças níqueis e os bicheiros. São crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas…

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    saulo

    Quem é demente é a pessoa da qual sequer conhece o assunto. Existem três tipos de marcação coletiva: pressão na saída da intermediária do adversário, próxima a linha divisória do meio campo e mais atrás do grande círculo. A seleção francesa em 98 variava entre a pressão na saída de bola e recuava sua marcação no meio. Era um maneira inteligente de evitar o desgaste físico. O Barcelona compensa essa blitz mantendo a posse de bola o maior tempo possível.

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    Andre Bona

    masturbação mental.

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    Victor

    Foda-se.
    Meu post não fala nada sobre o que você está comentando.

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  10. Pedro
    20/12/11 - 17:02

    “O Barcelona tal qual o Parreirismo é a busca incessante pela EFICIÊNCIA. A eficácia é consequência.”

    Cara, uma porrada de treinador pode dizer que busca a mesma coisa, tem que ver como o cara atinge esse objetivo.
    Do mesmo modo, o privilégio dado a posse de bola não torna o Barcelonismo o parreirismo. O ponto colocado por Zarko sobre a chegada dos volantes é uma parte deste aspecto.

    Um dado que eu acho que é pouco ressaltado é o entrosamento. Não o entrosamento dado pelos treinamentos, mas aquele pelo conhecimento do companheiro. Tem uns caras que se vêm jogar há 5, 8, anos. Pra mim faz completa diferença.

    Quando você joga com alguém que você jogou junto milhões de vezes você intui melhor o tipo de passe que o cara vai dar, o tipo de bola que o cara vai receber ( no pé ou um pouco na frente)

    Não gosto quando uma tendência se torna dominante no futebol ao ponto de todo mundo achar que tem que reproduzi-la. O que me agrada na valorização do Barcelona é a lembrança que futebol se joga tanto com a cabeça quanto com o corpo e que é mais importante o cara saber tocar a bola e se apresentar para receber que qualquer outra coisa.

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    Victor

    Pedro,
    O que Parreira efetivamente implementou não é necessariamente o que ele quis implementar.
    Parreira como um alquimista tentou transformar chumbo em ouro. Definiu critérios e dentro da medida do possível buscou implementá-los.
    Não foi bem sucedido em alcançar sua utopia mas fez muito com o caminho percorrido. O Parreirismo entretanto, em essência de filosofia de jogo, é a busca pela posse de bola. Ele sempre falou isso, E TAMBÉM falou da busca de eficiência para se alcançar a eficácia por consequência.

    Pode-se falar da boca para fora? Até pode. É muito comum. Mas eu não creio que fosse o caso do Parreira. Você crê?

    ****
    Quanto a forma que eventualmente um, dois ou todos os times do Parreira jogaram e suas discrepâncias com o Barcelona não são abordados em meu post e nem me importam nesse contexto.
    Não que eu não possa discutir, mas entendo que é um outro assunto.

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  11. Julio Bastos
    20/12/11 - 20:11

    “O Barcelona/Espanha é o supra-sumo do futebol teleco-teleco. Uma chatice sem tamanho…”
    Victor, baseado em que vc acha chato o futebol de Barcelona/Espanha?
    Tem que referenciar senão perde a credibilidade!
    Eu escrevi no dia 16/12 a seguinte frase: “Em verdade, vos digo: O Barcelona – aquele de futebol tão chato quanto o da seleção (sic!) espanhola – vai querer a posse de bola.(…)”
    Ou seja, fosse num artigo científico, O Editor deveria escrever:
    “De acordo com SILVA(2011), o futebol praticado pelo Barcelona e/ou pela Seleção Espanhola é de uma chatice sem tamanho.”
    Aí sim, vc está embasado para fazer tal afirmativa. É sempre um prazer ajudar!
    huahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahua

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  12. rafael botafoguense
    20/12/11 - 20:20

    Pô, mó legal ver o Barça jogar… Victor maluco!

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    Victor

    Acho irado ver o Barcelona jogar.

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    Julio Bastos

    Maria-vai-com-as-outras! Vendido! Infiel!
    ggggggggggggggggggggggg

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    Bender

    Hahaha… Victor maluco! [2]

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    Sancho

    Não é maluco. Eu não gosto do estilo do Barcelona, mas ainda assim me sinto privilegiado em poder ver esse time jogar. O que me disgosta é essa turma que bate punheta toda vez que fala no Barcelona.

    É um timaço, claro, mas não reiventaram o futebol.

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    Bender

    Então o que vc não gosta mesmo é dos punheteiros.

    Assista ao futebol desse time do Barça, cague para os punheteiros e seja feliz.

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    Sancho

    Eu já faço isso. Mas, como eu disse, o jeito do Barcelona jogar não é meu preferido. Eu admiro a marcação-pressão que eles fazem, mas prefiro um jogo mais direto. O toque-toque cansa.

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  13. Rômulo
    22/12/11 - 10:22

    Prezado Victor, vc é um imbecil. Dizer que o Barcelona joga um futebol chato é quase um pecado mortal. E ainda tentar dizer que era ISSO que o Parreira, um emérito cabeça-de-bagre, buscava, soa como um delírio digno de abordagem médica. Vá se tratar.

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    Sancho

    Beih!

    Esse entendeu, hein?

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