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GP do Bahrein: ao vivo no Blablagol

April 20th, 2013 | 16 Comments | Filed in Fórmula-1 2013

Há uma semana no GP da China vimos uma autêntica lição em mandarim do novo Professor da F1, Fernando Alonso. Tal como em 2012, não há nenhuma equipe com um carro capaz de dominar as ações, e nada melhor do que esse fato para o espanhol mostrar que, no braço, fica difícil para seus adversários. Alonso se aproveitou da chance que teve para ultrapassar Lewis Hamilton, e depois disso, desapareceu lá na frente. O povo só foi ter notícia dele quando a corrida já tinha acabado.

As três corridas já disputadas foram vencidas por três pilotos e três times diferentes. Aqui no Blablá vamos acompanhar que surpresas o deserto barenita nos reserva. A pole ficou com Nico Rosberg, que largará à frente de Sebastian Vettel e das duas Ferrari.

A partir das 8:30h já estaremos online.

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Ressaca moral?

March 28th, 2013 | 8 Comments | Filed in Fórmula-1 2013
Digam xiiiiiiiiisssss....

Digam xiiiiiiiiisssss…

GP da Malásia de 2013. Sebastian Vettel chegou à sua 27ª vitória na carreira na F1. O número 27 é um número mágico. Apesar de hoje já ter sido superado por vários pilotos desde que Alain Prost quebrou essa barreira no GP de Portugal de 1987, o recorde de 27 vitórias de Jackie Stewart pareceu intransponível por 14 anos, e mesmo pilotos do calibre de Nelson Piquet e Niki Lauda conseguiram, no máximo, se aproximar da marca. Curiosamente, com um ano de idade a menos que o escocês tinha ao ganhar sua primeira corrida, Vettel alcançou o número mágico. Dá para ter ideia do que o futuro desse alemãozinho de barba rala reserva.

Só que a conquista dessa marca não foi bonita, e ao final, o que se viu foi o pódio mais constrangido e muxoxo desde Áustria 2002 (porque o episódio Alonso is faster than you pareceu apenas um filme repetido). Lewis Hamilton subiu ao pódio pela primeira vez defendendo a Mercedes GP porque a equipe instruiu Nico Rosberg para não atacar, apesar da paquita alemã estar muito mais veloz enquanto o inglês contava suas últimas gotas de gasolina. Ao lado, os pilotos da Red Bull sequer trocaram olhares. Vettel contrariou o comando da equipe – bisonhamente designado ‘Multi 21″ – para que se mantivessem as posições com Mark Webber na frente e ultrapassou o canguru. Webber, que tinha a palavra do chefe que não seria ameaçado, reduzira o regime do motor para levar o carro à bandeirada. Ou seja: o sorrateiro Vettel ultrapassou Webber em condições desiguais, e ele sabia disso. O zero-dois chiou alto, o zero-um pediu desculpas. Se foram sinceras, causadas pela ressaca moral, se foram apenas um ‘tô nem aí’ politicamente correto ou resultado de uma reprimenda federal da cúpula dos energéticos, não dá para saber, tampouco importa.

Webber – que, diga-se de passagem, não é flor que se cheire – tem uma postura bastante diferente de outros pilotos brasileiros de equipes italianas. Em seu tempo, ele já cantou de galo, pergunte ao Antonio Pizzonia. Vendo-se do outro lado da moeda e longe de ser unanimidade dentro do time (pode também perguntar ao Helmut Marko…) ele tem uma postura demandante diante de seus chefes que não se assemelha nem com o chororô barriqueliano nem com a resignação e o recolhimento de Massa; talvez pela idade e experiência ele já tenha a clareza de que teve a sua chance de ser campeão e não conseguiu, mas nem por isso está disposto a engolir sapos-gigantes para manter o emprego. Talvez por isso tenha recusado a oferta para ocupar a vaga de número 2 na Ferrari; ele tem a consciência de que pode se esforçar para se manter em um time que lhe dê condições de vencer algumas provas até o fim da carreira, ou largar tudo para surfar e pedalar por entre coalas e ornitorrincos. É o desapego que o torna forte na queda de braço contra alguém que o seu time, a F1, o mundo inteiro e até ele sabe ser mais talentoso que ele.

Vamos combinar: é um saco essa ‘ferrarização’ que as equipes da F1 estão se submentendo. Isso porque os vaidos0s homens do pitwall se recusam a ser apenas o que eles são: técnicos, engenheiros, mecânicos, enfim, NERDS que trabalham atrás das cortinas e meros coadjuvantes do espetáculo protagonizado pelos MALUCOS que possuem COJONES para cumprir o seu papel dentro do carro. Em vez disso, eles cismam de brincar de deus com suas marionetes a 300 km/h, resolvendo na tela do computador e pelo rádio as atitudes que os COMPETIDORES (homens que devem COMPETIR por definição) devem tomar. Tudo em nome do bem da equipe, claro. Vai ver que eles, a exemplo do chairman do blablagol, têm uma queda pelo mundo das apostas online, e quando põem uma grana em um de seus pilotos, não querem vão deixar a bolada escapar de suas mãos assim de bobeira… #seliganisso

Não sei quando esses cabeçudos vão entender. Ordem de equipe mais atrapalha do que ajuda. Por mim, acabava com o rádio e voltavam aquelas placas da F1 de antigamente. Informações permitidas: a bandeirinha do país do piloto, número da volta, tempo da última volta, diferença para os carros que vêm atrás, chamada para os boxes na próxima passagem. Mensagens espirituosas também valem, para garantir a diversão de quem está no sofá de casa. Taí: eu apostaria que Kimi Räikkönen concordaria comigo. Infelizmente, a modesta opinião deste blog não vale nada além de duas mariolas e um copo de água da bica. Não há dúvida que um tricampeão não pode ficar feliz atrás de um underdog, porém, no dia em que o gênio erra e o azarão está naqueles dias de ‘hoje eu se consagro!!!’, o cara tem que ter o direito de lutar também. Que os assuntos e resultados de pista sejam resolvidos exclusivamente na pista.

A próxima parada é na China.

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GP da Malásia… Ao vivo no Blablagol!

March 24th, 2013 | 55 Comments | Filed in Futebol

Todos acordados??

Vai começar a corrida com Vettel e Massa na primeira fila.

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Fórmula 1 2013: já é

March 23rd, 2013 | 5 Comments | Filed in Fórmula-1

A temporada 2013 da categoria começou. E a cara dessa nova F1 já foi revelada pela  declaração de pré-temporada de Martin Whitmarsh, diretor da McLaren: “7 das 11 equipes do mundial estão no ‘modo sobrevivência’.” Para o bom entendedor, Red Bull, Ferrari, Mclaren e Mercedes vão muito bem, obrigado. Por outro lado, Lotus-Genii, Sauber, Williams, Force India, Toro Rosso (prima pobre da Red Bull), Caterham e Marussia já iniciam o ano com o pires na mão.

E como eles foram no primeiro round da luta de classes da F1?

A Red Bull, esnobe como o moleque metido que mora na cobertura, dominou os treinos com um pé nas costas, mas na hora do vamuvê, colecionou problemas, principalmente no carro de Mark Webber, e não passou de um decepcionante terceiro lugar com Sebastian Vettel. A Ferrari continua Ferrari, ou seja, a equipe não se faz de rogada na hora de FERRAR um de seus pilotos em detrimento do outro. Felipe Massa, um dos destaques da corrida, teve que se arrastar com pneus esbagaçados quando estava em segundo para que Fernando Alonso, vindo em quarto, pudesse passar. Ambos cruzaram nas posições invertidas no final. McLaren e Mercedes tiveram corridas nada animadoras, apesar de Lewis Hamilton ter conseguido um quinto lugar em sua estreia no time alemão.

O melhor mesmo das ruas de Melbourne foi apresentados por pilotos do terceiro mundo da F1. Adrian Sutil liderou uma prova pela primeira vez na vida em seu retorno à categoria – e à Force India -, e me pergunto por que cargas d’água ele teve um ano sabático forçado em 2012. E foi a Lotus-Genii, mas precisamente com Kimi Räikkönen quem levou a primeira vitória, ao surpreender a concorrência com a estratégia de apenas dois pitstops.

Amanhã é dia de F1 novamente. No GP da Malásia vamos inaugurar o acompanhamento das corridas em tempo real no blablagol. Portanto, crianças, programem o despertador, aprendam o método Bona para assistir F1 na madruga e vamos comentar.

Até as 5 da manhã!

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Fórmula-1 comenteira 2013

March 23rd, 2013 | 14 Comments | Filed in Futebol

Insônia braba depois que Victor e Bender ligaram para falar sobre assuntos estratégicos.

Agora estou sem porra nenhuma para fazer até as 6 da manhã quando sairei de BH para Cabrito Claro.

Se ainda tivesse Skype ficaria na conferência cachaçal, mas nem isso.

Restou-me sofrer o bullying facebookeano.

E ficar enchendo linguiça como frases paragrafais a la Juca.

E claro, incutir a Robinson um post APÓCRIFO para a galera ficar comentando sobre todas os treinos e corridas.

É aqui, sobre as bençãos de Robinson I que a temporada 2013 deve ser comentada real-time.

Postada por ele, claro, para que o Mestre sofra e padeça no paraíso com todos os emails sobre a F1 blablagoliada.

Assim que Victor tiver condições, o link estará lá no alto.

Maior e menor zerpontista da história da F1

Maior e menor zerpontista da história da F1

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Ferrari em pleno apagão

November 1st, 2012 | 31 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1, Fórmula-1 2012

Puta madre, cabrón…

Pobre Fernando Alonso. Enquanto o asturiano reclama veementemente da falta de evolução dos componentes aerodinâmicos de seu F2012, o cavalinho rampante empacado viu o touro vermelho voando por cima de suas cabeças. Enfileirando a quarta vitória consecutiva no GP da Índia e contando com infortúnios do ex-líder do campeonato , Sebastian Vettel virou o jogo e assumiu a ponta da tabela. Faltam três provas para o final da temporada. A boa forma do próprio piloto e da equipe Red Bull permitem ao alemão alimentar o sonho de alcançar uma marca importantíssima: o tricampeonato em anos consecutivos, marca possuída por Fangio (chegou a quatro), Schumacher (cinco), e só. Mesmo assim, Vettel deve manter sua barba rala de molho, pois o astuto espanhol não dá ponto sem nó, e quando o time italiano não o ajuda a vencer, ele se vira para chegar em segundo. Não deixa de ser uma tarefa hercúlea para o ferrarista, mas ele já tirou dúzias de coelhos da sua cartola vermelha. Até que o título esteja matematicamente definido, ele é perigo suficiente para não deixar qualquer margem de erro para seu concorrente.

Do outro lado da moeda, Felipe Massa, a ovelha negra da famiglia de Maranello ressuscitou na segunda metade do campeonato. Com ou sem as traquitanas aerodinâmicas, o brasileiro conquistou alguns resultados de certa forma inesperados, como o pódio em Suzuka. Mesmo que sua atuação na Índia tenha sido resumida a não deixar Kimi Räikkönen passar, seu desempenho nos últimos GPs trouxe preciosos pontos à equipe – que inclusive superou a McLaren na tabela de construtores – e assim convenceu os caciques do time de renovarem seu contrato por mais uma temporada. A melhor declaração foi ‘expelida’ pelo Luca di Montezemolo, ao defender a renovação de Massa e refutar a especulada negociação com Vettel para fazer companhia a Alonso em 2014: “- Não queremos dois galos no galinheiro”. Como para o bom entendedor, meia palavra basta, a frase lapidar do chefão vermelho pode ser assim traduzida: “- Massa, perto de Alonso, é pinto”. Vida que segue.

Desde a Coreia, a Sauber está sob nova direção

O GP da Índia marcou a primeira passagem da simpática Monisha Kaltenborn, nascida no país, e sucessora do sisudo Peter Sauber, como a primeira mulher no comando de uma equipe de F1. A passagem do bastão – sem trocadilhos, por favor… – acontece quando a equipe, que chegou à F1 em 1993, atravessa o melhor momento de toda a sua história. Basta ver que a turma de Hinwill é uma ameaça real à quinta posição da poderosa Mercedes GP no campeonato de construtores. Os bons e carismáticos pilotos enfrentaram os gigantes e marcaram presença nos pódios, e assim ajudaram o time a se tornar um “Ameriquinha” na categoria. É uma pena que a dupla estará desfeita em 2013: Sergio Pérez vai para a McLaren e Kamui Kobayashi não é o favorito para ser companheiro do já contratado Nico Hülkenberg. A vaga será muito provavelmente preenchida por outro mexicano bancado pela Telmex, que mesmo com a saída de Pérez manterá a parceria com o time.

Namastê, e até Abu Dhabi no próximo domingo.

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Fluminense 2×1 Ponte Preta: o castigo ao antijogo

October 15th, 2012 | 48 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Fluminense, Futebol, Ponte Preta

Gum é o zagueiro da virada

O obstinado time do Fluminense cumpriu no último domigo mais uma etapa da sua árdua caminhada rumo ao título do Brasileiro-2012 com sucesso. Isso não quer dizer que foi fácil, pois após sofrer um gol no primeiro minuto de jogo, o Fluminense teve de enfrentar seus próprios nervos, a boa marcação ponte-pretana, goleiro-muralha Edson Bastos, mas principalmente, a catimba do adversário. A vitória tricolor foi o castigo na medida exata ao antijogo da equipe campinense, que passou 89 minutos além dos acréscimos muito mais preocupada em desperdiçar o tempo de futebol – direito adquirido pelos mais de 16000 tricolores que pagaram ingresso para assistir à partida – e saiu choramingando por ter sido “prejudicada pela arbitragem”. Que vejam os melhores momentos do jogo, e adquiram um mínimo de autocrítica. Admitam que não vieram ao Rio de Janeiro para jogar bola, e sim para mantê-la o maior tempo possível parada. O pior é que o choro da macaca é amplificado pelos meios de comunicação esportivos.

Talvez porque os grandes craques da resenha esportiva estejam praticamente extintos, autênticas peças de museu, tão raros quanto o seu instrumento original de trabalho – a máquina de escrever -, o único argumento utilizado pela classe jornalística para aumentar as vendas de jornais, a audiência na tv e os cliques na internet é a POLÊMICA. É em nome da maldita polêmica que  a imprensa inventa uma falsa legitimidade para o “eu acho”,  o “ao meu ver” e à “questão de interpretação”, até mesmo quando a imagem no vídeo diz outra coisa. E pela polêmica, a imprensa faz eco às reclamações, chororôs e mimimis do lado perdedor. Pois é. Discutir polêmica dá mais ibope do que discutir futebol. Para criar polêmica não precisa analisar números, ser isento, tampouco precisa saber escrever uma boa crônica. Isso inclui sabedoria esportiva, domínio da língua portuguesa, e paixão.

A imprensa cínica prefere inventar polêmica a constatar a superação que a equipe tricolor apresenta a cada jogo para jogar futebol no país do antifutebol. Contra a Ponte Preta, Gum foi o nome dessa superação. A imprensa teimosa argumenta que o Fluminense vence, mas não convence, apesar da realidade mostrar um time com o melhor ataque, a melhor defesa, um dos artilheiros e o melhor goleiro da competição. A imprensa míope se nega a enxergar mérito em um time que correu durante toda a partida em busca da vitória, e mesmo recheado de medalhões consagrados, a virada veio com nada menos do que cinco jogadores criados nas divisões de base do clube. Parece ser proibido, um tabu falar qualquer coisa de positivo do time que pode conquistar o campeonato brasileiro da forma mais inapelável dos tempos dos pontos corridos.

Sorte nossa, porque nós, tricolores, podemos ver isso bem de perto. Não são os números e recordes obtidos por este elenco que nos enchem de orgulho; é a jornada, a caminhada de um grupo que defende com honra as tradições e os valores do Fluminense. Futebol não é só malandragem pragmática em função do resultado. Futebol é antes de tudo coração. Ou melhor: são onze corações batendo na mesma frequência das dezenas de milhares que os impulsionam da arquibancada.

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E a justiça foi feita ao camisa 10

September 26th, 2012 | 27 Comments | Filed in Vasco

Esse negócio de jogar com a camisa 7 não é coisa para este craque tricolor, especificamente. E não é culpa do número, simplesmente, pois vários jogadores usaram o 7 às costas e se eternizaram na história do clube. O caso do Thiago Neves é diferente. Jogando com a 7 ele já mostrava, entre erros de passe e problemas físicos, a sua raça e disposição habituais. Pois craque que é craque não se esconde nunca, mesmo quando absolutamente tudo parece dar errado. Há de se ressaltar o apoio e a confiança constantes depositados pelo comandante e pela torcida – à exceção daquela meia-dúzia, que eventualmente vaiou o mesmo homem que ontem os levou ao delírio. O craque tenta, tenta sempre. Porque dentro dele está o talento e a confiança de que mais cedo ou mais tarde tudo começará a se encaixar.

A hora para esse craque chegou. Eis que Thiago Neves voltou a se vestir de 10. E mais uma vez impregnado com a mística dessa camisa, Thiago Neves brilha, com o sol da manhã, com a luz de um refletor. Ungido com as saudosas bênçãos de Nelson Rodrigues, nosso centenário poeta-mor tricolor, e de nosso querido Félix, por quem nossos corações ainda estão enlutados, ele carregou o Fluminense em seus braços para a vitória em um clássico duríssimo. E de seus pés saíram dois petardos que se converteram em dois gols extraordinários contra o brioso time do Vasco, que não pôde fazer nada além de se resignar e chorar após mais uma derrota, na sequência de vários – e injustos – maus resultados.

Bem-vindo de volta à sua casa, nosso camisa 10. Agora você já está pronto para levar o Fluminense à glória de mais um título brasileiro. Não há dúvidas. Com você devidamente fardado em seu traje de gala, a história seguirá o seu curso natural e nós seremos os campeões.

Voltando à sanidade…

… que arbitragem, mais uma vez, muito decepcionante. Os espetáculos são extremamente prejudicados por causa desses profissionais tão mal preparados. O quê?? Ah!!! Não são profissionais??? Ahn…

… por que as torcidas marginais organizadas não acabam de uma vez, antes que elas acabem com o futebol?? Isso vale para todas elas, independentemente da camisa que elas ousam macular.

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Lewis e o “câmbio de Aquiles” da McLaren

September 25th, 2012 | 7 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1, Fórmula-1 2012

Que beleza!!! Na night de Cingapura

Ninguém pode acusar os deuses da velocidade de não terem senso de humor. Um humor bem sádico, diga-se de passagem. Lewis Hamilton encaminhava para sua terceira vitória nas últimas quatro corridas de forma inapelável, mas os deuses brincalhões resolveram contrariar a melhor fase da McLaren no ano e deixaram  o inglês sem nenhuma marcha para contar a história. Azar de um, sorte de outros. Com a liderança caída no colo, Sebastian Vettel acelerou para ganhar a corrida e voltar a ocupar a segunda posição do campeonato, com Jenson Button em segundo e o astuto – e largo pra caramba – Fernando Alonso em terceiro. Imensa é a felicidade da Ferrari, pois seu piloto consegue a façanha de sustentar em 29 pontos de vantagem sobre o segundo colocado mesmo apresentando um carro de desempenho irregular, longe de estar entre os melhores do ano. Com seis corridas pela frente e contando com a ajuda divina, el fodón de las Astúrias não corre mais para ganhar corridas; corre para ser campeão. Está fácil, no papo?? Não, nem um pouco, mas a confiança do espanhol está lá no alto, e se ele vier a confirmar o título, será épico.

O moleque Vettel está vivo na disputa

No geral, foi uma corrida truncada, com algumas ultrapassagens arrancadas a fórceps. Narain Karthikeyan deu a sua colaboração para a emoção ao acertar o muro e provocar uma bandeira amarela. Em sua versão Maracujina, Pastorzinho “paz e amor” Maldonado fazia uma prova tranquila, longe dos salseiros que vinha provocando ultimamente. O terceiro lugar estava muito bom, mas uma pane hidráulica deixou o venezuelano de fora. Michael Schumacher protagonizou a maior bizarrice da corrida, quando sua flecha de prata travou as quatro rodas e tornou o alemão mero passageiro. Jean-Éric Vergne foi colhido pelo caminho, e nada mais tendo a fazer, aceitou as desculpas do heptacampeão e voltou a pé para os boxes. E a FIA continua com a política de punições indiscriminadas: A patacoada de Schumacher custou dez posições no grid da próxima corrida, apesar de ter sido um erro, e não uma atitude deliberadamente antidesportiva.

Os brasileiros não tiveram um começo lá muito animador. Bruno Senna conseguiu o feito de bater três vezes no mesmo ponto em dois dias de treino, e a última foi afetou tanto seu Williams que seu câmbio precisou ser trocado para a corrida (ou seja: menos cinco posições…). Felipe Massa fez uma classificação mais uma vez discreta. Na corrida, tudo mudou. Ambos andaram muito bem, e olha que o ferrarista caiu para último na primeira volta por conta de um pneu furado. Senna sustentou um ritmo de deixar o titio orgulhoso, até que seu Williams também resolveu parar na pista. Ele poderia já ter jogado tudo pelo ralo ao espremer a Ferrari de Massa no muro quando eles disputavam a nona posição. Já que a moda é punir, na mudestíssima opinião desta coluna, Senna mereceria no mínimo uma reprimenda, porém, o piloto-fiscal da vez era Allan McNish, escocês, amigo do titio, aliviou a barra do piloto da Williams. No further action. Massa continuou na batalha, e seu oitavo lugar teve um gostinho de… oitavo lugar. Pelo menos, apesar de mais uma temporada meia-boca, ele vai ficando cada vez mais favorito à sua própria vaga na Ferrari para 2013. Olho aberto: nem a falta de opção no mercado segura ele no time no caso de nova recaída.

Aconteceu antes da largada uma merecida homenagem ao cara que foi o verdadeiro anjo da guarda das pistas da Fórmula 1. Se a alcunha de “professor” ficou famosa em referência a Alain Prost, até 2005 havia outro Professor no paddock: Sid Watkins, o médico neurocirurgião, que desde os fins dos anos 70 foi responsável por implementar procedimentos de segurança e criar os protocolos de atendimento de emergência que salvaram diversas vidas durante seus anos no Medical Car. Ele foi sem a menor sombra de dúvida um dos maiores responsáveis pela redução drástica da mortalidade de pilotos; da carnificina que caracterizava a década de 70, hoje vemos um período recorde sem fatalidades. Podem perguntar a Martin Donnelly, Rubens Barrichello, Karl Wendlinger… Para lembrar a importância do trabalho desse cidadão, foi ele quem salvou a vida de Mika Häkkinen em seu gravíssimo acidente nos treinos em Adelaide no ano de 1995. Diante do risco de vida iminente, o professor procedeu uma traqueostomia no piloto ainda na pista, e assim permitiu que o finlandês se casasse, tivesse filhinhos e se tornasse bicampeão mundial de F1. Desde sua aposentadoria, seu posto é ocupado pelo doutor Gary Hartstein, seu braço direito durante vários anos.

O Professor Sid faleceu na semana passada aos 84 anos, mas seu legado pode ser conferido a cada domingo de GP de Fórmula 1.

A próxima etapa é no Japão,dia 7 de outubro. Não se esqueçam de votar.

Finalmente, o Professor foi pescar no céu com seu amigo Ayrton

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O pequeno polegar tricolor

September 13th, 2012 | 3 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Campeonato Carioca 2012, Fluminense, Futebol

O pequeno polegar tricolor

É sabido que domínio dos primatas dos primatas na face da terra apenas se tornou possível após a aquisição, durante a cadeia evolutiva, dos polegares opositores. Afinal de contas, sem eles não conseguiríamos fazer grande parte das coisas que somos capazes de fazer, dentre elas, curtir coisas no Facebook. Para a ordem dos primatas, e especialmente para a espécie humana, foi o polegar que fez toda a diferença. Assim também é, no futebol, o que acontece no Fluminense: há muitas coisas que esse time não seria capaz de fazer sem o seu pequeno polegar, Wellington Nem.

Pois esse menino, cria de Xerém, obstinado e obcecado por brilhar pelo clube que o formou, que foi revelação do Brasileirão 2011 emprestado ao Figueirense, teve a sua chance e a agarrou com unhas e dentes na equipe tricolor. Peça importante na conquista do campeonato carioca de 2012, não tardou a receber propostas para ir fazer seu pé de meia na Rússia, Ucrânia, Uzbequistão, China, Arábias, ou o que valha. Focado em seu objetivo e apostando no próprio taco, ele se recusou a trocar o dinheiro fácil – e o ostracismo que vem de brinde – pelo desafio de permanecer no Fluminense, sob os olhos do público e da crítica, e ao alcance da seleção brasileira.

E a realidade mostra que esse pequenino, ligeirinho, abusado e destemido se tornou o jogador mais importante do elenco das Laranjeiras. Mesmo jogando ao lado de medalhões como Thiago Neves, Fred e Deco, ele chega ao auge de sua carreira – apenas ao primeiro dos auges que ainda virão – ao mostrar em campo uma personalidade rara entre jogadores da sua idade e um senso de entrega ao coletivo raríssimo entre todo o universo dos jogadores de futebol. Ele divide sem deixar nada a dever aos seus companheiros mais famosos a responsabilidade e o protagonismo dentro da equipe. Se a campanha do Fluminense impressiona, muito se deve a esse garoto, tal qual dizem as propagandas automotivas, pequeno por fora e grande por dentro. Por tudo isso ele vai merecidamente cavando um lugarzinho na seleção.

Todos sabem que eu não nutro grandes simpatias pela seleção CBF de futebol, principalmente em gestões como do a Mano Menezes, com um permanente ar de “interinidade” no ar, e por tal, prefiro que os jogadores tricolores estejam no clube – ou até mesmo de folga – durante os jogos do escrete canarinho. Porém, a convocação de Wellington Nem para os amistosos contra a Argentina dá uma sensação de que, enfim, há alguma justiça no mundo do futebol. E se ele jogar, pode ser até que eu torça com menos ceticismo pelo Brasil.

A galera tricolor curte você!!! Thumbs up para Wellington Nem!!!

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