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Ao ataque e avante

July 6th, 2011 por | Categorias: Futebol.

A princípio quero ressaltar que as idéias que desenvolvi aqui são consequência da intimação do Victor que decorreu de uma resposta minha a um comentário do André Bona.

Então, afirmo que ninguém nasce torcedor de um time. Todos nós somos influenciados pelo meio sócio-cultural e familiar a decidir por algum time e passar a torcer / ter simpatia por ele.

Partindo desta premissa, acabamos escolhendo um time porque possui um jogador diferenciado, porque o time acabou de conquistar um título ou porque uma pessoa nos influenciou. E simplesmente adotamos o emblema “torço pelo time X desde que nasci”, esquecendo-nos dos motivos que nos levaram a torcer por um clube. O que quero dizer é que nosso DNA não determina o time que torceremos no futuro.

Pois então, levando em consideração as assertivas acima, indago: em algum momento uma diretoria influencia nosso torcer por um clube? É claro que sim! Os diretores não entram em campo, mas são eles que contratam e mantêm os jogadores no clube. São eles que determinam os rumos a serem tomados e os objetivos a serem cumpridos. O resultado das ações desses diretores (como, por exemplo, títulos conquistados ou ídolos contratados) reflete, em parte, no aumento numérico de torcedores de um determinado time e no aumento da paixão pelo mesmo. Cheguei à conclusão, portanto, de que a diretoria de um clube é um dos fatores responsáveis pela captação de torcedores. Acrescento que não apenas para a captação como para a fidelização, fator essencial.

Porém, desenvolvi toda essa idéia para dizer que jogadores passam, diretorias passam, até títulos passam, e o que fica é a identificação / amor pelo clube. São todos fatores de captação e fidelização, mas não são, por essência, motivos para permanecermos cruzeirenses, vascaínos, tricolores, gremistas…

Eu, particularmente, já torci para o Flamengo de Bebeto, pro Cruzeiro de Alex, pro Botafogo de Túlio, pro São Paulo de Raí e diversos times que poderiam ser citados. Sou vascaíno talvez por alguns amigos, talvez pelo meu pai cruzeirense que torce no Rio pro Vasco, talvez por causa de Bebeto, Romário, Edmundo, Felipe, Juninho Pernambucano ou qualquer outro jogador. Porém, minha fidelidade não é com um jogador, técnico ou diretor, mas sim com o Vasco.

Enfim, amo, gosto, me identifico, sou fiel ao Vasco. Eu não torço apenas pelo Eurico, pelo Dinamite ou por qualquer outro presidente e sim pelo Vasco. Acima de tudo e de todos, eu amo o Vasco!

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17 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

17 Comentários para “Ao ataque e avante”

  1. Manna
    6/07/11 - 22:11

    Show!

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  2. Pablo Martinez
    6/07/11 - 22:15

    JUNINHO PORRAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!

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  3. Andre Bona
    6/07/11 - 22:23

    Porra escrevi um monte aqui… mas deu merda na hora de enviar… Outra hora escrevo.

    Mas com todo o seu post, vi que no anterior tratava-se mesmo de um “ad hominem”.

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    Lincoln

    eu afirmo que não. mas tens todo o direito de pensar como quiser. abraços!

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  4. Serginho Valente
    6/07/11 - 23:02

    Eu penso diferente.

    Já nasci Vasco. Se houvesse ultra sonografia antes de cristo, veriam meu feto com a cruz de malta.

    Então sou Vasco, não tenho muita opção. E sou Vasco apesar do Eurico, do presidente Dinamite, e de outras decepções (Roths, Amarais, Jorges Luíses, etc.)

    Tenho orgulho da grandeza da história do clube e vergonha de algumas pequenas passagens. E definitivamente não amo o Vasco acima de tudo e de todos.

    Hoje tenho a noção de que muitas vezes, o Clube pode ter posições, e fases, que não merecem meu apoio. Muito pelo contrário, é importante que eu o critique, que eu meta o malho, para que ele volte a ser o meu Vasco.

    Então entendo o André, apesar de discordar das opiniões dele, não o acho menos vascaíno que eu. E acho que se entre Roberto e Eurico, por exemplo, houvesse esse respeito, o Vasco seria mais forte.

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  5. rafael
    6/07/11 - 23:44

    Eu nasci com um pai santista da era de ouro dos craques Pelé, Coutinho, Pepe e cia. Seria óbvio e muito fácil que eu virasse um santista de berço, mas não foi bem assim.
    Ao contrario de meu pai que nasceu a duas quadras da Vila Belmiro e que passou sua infancia e juventude assistindo aos espetaculos do mais fino futebol de sua época, eu cresci no interior de São Paulo numa região repleta de descendentes de italianos (como toda minha familia materna), divididos entre tios Palmeirenses e 20 primos São paulinos, com muita pressão para que me tornasse mais um pó de arroz.
    No entanto, foi um jogador “diferenciado” o grande responsável pela minha infanto-convicção santista, o nome dele: Serginho Chulapa. O cara do qual eu admirava e que criou uma identificação tão grande com meu peixe que está lá até hj, assim como eu.
    Cresci, segurei a bronca de tempos dificeis junto com as defesas de Rodolfo Rodriguez. E engraçado como as fases ruins só nos fazem fortalecer como torcedores.
    Mais tarde, depois de muitas cidades, me casei e voltei para Santos, hoje eu vou a pé na Vila e curto com enorme prazer as conquistas dos meninos, assim como fiz na geração robinho/diego.
    Estranhos os caminhos da paixão que nos levam a escolha do nosso time do coração…

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    Gaburah

    Ídolos.

    Só quem tem sabe como é.

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  6. Victor
    7/07/11 - 0:32

    O post pouco tem a ver com a minha requisição. Tanto que não define quanto alguém pode ser mais ou menos vascaíno. Pelo contrário, o post é contemporizador e acaba colocando todo torcedor no mesmo saco jogando por terra o pedido original do autor para que Bona fosse mais vascaíno.
    Desta, fico com duas hipóteses para a contradição:
    1 – “ad hominem”. Corneta pura e simples.
    2 – Mudança de mentalidade ao sair da zona de conforto e formalizar a idéia em post.

    As hipóteses não são excludentes entre si.

    ******
    Sobre o assunto que o post levantou, explica-se através de função de probabilidade. Vai se atribuindo fatores conhecidos como grande peso para os pais, peso para os amigos, peso para a TV, peso para a cor da camisa, peso para um ídolo e por aí vai. Não fosse assim, a distribuição geográfica de torcedores seria aleatória e não obviamente concentrada nas vizinhanças.
    Quando Rafael citou Serginho Chulapa como a gota d’água para o santismo, já está na caixa preta o local onde mora, o bi paulista do Peixe, a campanha de 83 e a influência paterna. Todos elementos que o expuseram a Serginho e não a Romerito no Rio de Janeiro.

    Eu torço pelo Fluminense certamente pela exposição familiar. Gosto do Fluminense e acompanho o futebol do time. Isso por si só já é deveras complexo, mesmo que tenha fases que eu vague para o Flu (como aliás vem sendo 2011)

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    Victor

    Aliás, em termos clubísticos, tenho muito mais identificação com o Canto do Rio, Marieta e especialmente Blá blá Gol, que gosto mais que o Fluminense, posso garantir. O que pesa em favor do Tricolor é sua vocação para a eternidade enquanto o BBG é uma instituição secular.

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    Lincoln

    entao nao entendi seu pedido.
    no outro post tem uma longa discussao sobre aquele comentario especifico.

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    Victor

    O que faria Bona ser mais vascaíno, como você solicitou?
    Basicamente é essa a pergunta a ser respondida.

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    Lincoln

    a gente discutiu no outro topico. minha intenção foi de ser “ser mais vascaino” adotando uma postura critica sim para melhorar o time e nao apenas para defender um antigo presidente do clube =)

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  7. Bender
    7/07/11 - 11:17

    Não li a discussão anterior que originou o post no qual o Lincoln fez o link. Passando os olhos percebi que é o tal de “eu sou mais torcedor que você”. Parece coisa de torcida organizada. Na época que eu assistia jogo no setor verde do Maraca (mesmo antes de ser ‘setor verde’), onde ficam RRN e TJF, percebia que os caras assim pensavam. Besteira.
    De qualquer forma que se queira medir isso, fatalmente, vão acontecer os desvios. Uma vez vi no FlamengoNet um “FLAMENGÔMETRO” e comecei a acompanhar. Não era o que imaginei.

    ****
    Já sobre esse post, achei bom.
    Ninguém é porra nenhuma até a mente começar a sair da inconsistência da primeira infância. Fico com o comentário do Victor. É questão de probabilidade.
    Meu pai tentou me fazer torcer pelo time dele. Não rolou. Quando fiquei consciente e acompanhei o futebol pela primeira vez, o Flamengo foi campeão, tinha Zico e Bebeto.

    admirei o Botafogo do Túlio, o Vasco do Juninho, Flu do casal-20, o São Paulo do Telê, o Palmeiras da Parmalat, o Corinthians do Tupãzinho, o Santos do Robinho, o Santos do Neymar, o Cruzeiro do Alex, o Galo do Telê… mas ao contrário do Lincoln, nunca “torci” por tais times. Não consigo.

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    Lincoln

    o seu “admirar” é o meu “torcer”

    eu torci pro santos de Neymar e Ganso ser campeão. Não fiquei “admirando” o bom futebol deles e sim torci e vibrei com o titulo dos caras. Eu acredito que tu fez o mesmo. Apenas confusão de termo.
    Em tempo, Victor é testemunha do quanto vibrei com o Fluminense de Romário goleando o meu segundo time Cruzeiro.

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    Victor

    Lincoln, o “admirar” dele pode ser qualquer coisa. A conveniência no futuro que definirá, o que não impedirá de redefinir em um futuro mais distante.

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  8. Vitor Cot
    9/07/11 - 18:44

    Só uma coisa: torcer quando o time ganha é fácil.

    Se tem uma coisa que não sou é torcedor de ocasião. Nas piores fases, o verdadeiro torcedor critica e reclama, mas acima de tudo tem o melhor interesse do clube em mente, opinando e APOIANDO (e alguns doidos, como o meu caso, pagando mensalidade de sócio).

    Abandonar o time nas fases ruins é covardia. Sou Vasco sempre.

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