Amadureceu?
February 17th, 2008 por Victor | Categorias: Campeonato Carioca 2008, Futebol, Vídeo.Depois de levar tanto na cara em 2007, de entregar o ouro, depois de muito tempo o Botafogo tratou uma partida como decisão.
Pressionou o primeiro tempo inteiro e poderia ganhar de mais não fosse Fernando Henrique (que catou borboletas no gol, contudo, definitivamente, evitou outros inúmeros gols). Fluminense não existia em campo com a boçalidade de Renato.
Rento levou a historinha dos três atacantes contra os sparrings o tempo inteiro. Chegou na hora do à vera, afinou para dois. Se estava usando o Carioca para preparar o time, não teria jogo melhor para usar os três atacantes e testá-lo para jogos mais complicados da competição internacional que este clássico decisivo. Mesmo perdendo o resultado serviria como parâmetro. O Fluminense, desclassificado, ainda arca com o passivo de não saber se 3 atacantes prestam ou não.
Mas voltando ao vencedor (e que me fez rodar na cerveja de hoje), foi o 2º tempo em que o Botafogo não pressionou, não assustou que ele teve nas mãos. E este foi o melhor 2º tempo da Era-Cuca para os alvinegros.
Por que, Victor?
O Botafogo colocar na roda, pressionar, atacar e ter mais volume de jogo é o padrão do time. É esta a característica louvada e reconhecida do Botafogo de Cuca. É de se esperar. O que não se espera mais, é que o Botafogo ganhe os jogos, e ganhe por 1×0 (eu sei que terminou 2×0, mas a felicidade dos botafoguenses foi que Cuca armou-se para manter o 1×0 e foi bem sucedido). Não se espera que o Botafogo entre em um 2º tempo com tranquilidade e esquema para simplesmente não fazer um adversário jogar.
O Botafogo no 2º tempo, escondeu a bola. Ao contrário de seus jogos, não foi corrido, a bola ficava mais tempo parada que em jogo. E o Fluminense embora atacasse, não exercia pressão efetiva. E curiosamente, nas bolas aéreas Castillo foi soberano.
O Fluminense, assim como o River Plate, não era um time organizado que vivesse grande fase. Mas da mesma forma, tinha ataque e lançou-se contra o Botafogo, sem efeito. E desta vez por conta do Cuca e do time alvinegro.
E o Renato?
Continuo achando que Renato Gaúcho domina habilmente o mundo que cerca o futebol, como a mídia, torcida, jogadores, colegas, dirigentes, patrocinios, fama, idolatria, etcetera, etcetera, etcetera. Só que ao contrário de Serginho, eu nunca achei que Renato excelente técnico no que tange a arrumar o time e colocar para jogar. Além de que não vejo com bons olhos a presença de Renato na beira do campo com caras e bocas. Neste momento é que eu acho que ele mais atrapalha seu time que ajuda, além do que creio que ele fique mais preocupado com a micro-visão de ficar orientando seus jogadores e debochando da arbitragem do que analisar como o time está montado em campo.
Tanto que o melhor período do Fluminense em campo, foi quando seu treinador fora suspenso e ficou comandando a equipe das arquibancadas, deixando Alexandre Mendes com o comando na beira do campo. Talvez ele ficasse menos preocupado em ficar “incentivando” e vendo melhor seu time em campo.
Em tempo, não digo isso apenas de Renato, mas alguém vê algum sentido, em um técnico (e não um treinador) de futebol, esporte com uma arena de tão grandes dimensões, nos dias de hoje com recursos de comunicações, assitir a um jogo da beira do gramado?
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Para quem foi ao jogo, tenho uma curiosidade:
A torcida alvinegra cantou aquela música da Beth Carvalho quando Dodô entrou?
“Você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão”
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Evidência-mor da desorganização tática do Fluminese: Thiago Silva teve de tomar dois amarelos.
Taí pra vc, a Beth e o Créééu.
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Repito:
Achei o jogo fraco tecnicamente.
Inexplicavelmente o Flu não fez valer a força do seu ataque, reforçado pela reserva do dopado. Ninguém avisou o Renato pra mandar bolas cruzadas na área?
Aliás, méritos para os dois goleiros, pois se FH falhou no primeiro gol do Fogão, defendeu mais umas duas ou três bem difíceis. E o bom Castillo não comprometeu, e também fez outras duas ou três defesas que exigiram bastante.
Alíás 2, gosto MUITO do estilo Castillo (sem trocadillo), que grita o tempo todo, arruma a defesa, dá bronca nos companheiros e tudo isso sem perder a simpatia. Torço de verdade, mas de verdade mesmo, para o uruguaio emplacar no Botafogo. Nome de ídolo ele já tem, e já faz tempo que não aparece um goleiro que me faça ter vontade de comprar uma camisa de goleiro novamente (o último foi o Carlos Germano, muito mais pela beleza da camisa do que pela sua (boa) passagem pelo Botafogo).
Resumindo: não achei que o Botafogo ganhou, mas sim o Fluminense que perdeu. O time não tem banco, não tem jogadores de reposição, e a saída do Jorge Henrique desarrumou a porra toda. Esse Fábio é de lascar, e o Cuca – que já gosta muito da coisa – lança zagueiros improvisados por qualquer motivo. A sorte do alvinegro ontem foi a falta de inspiração do Fluminense.
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Para complementar: …a felicidade dos botafoguenses foi que Cuca armou-se para manter o 1×0 e foi bem sucedido.
Victor, desta vez foi. Por sorte do Cuca e pela colaboração do Renato. Mas toda vez que ele arma o time pra golear de 1×0, pra mim é sempre uma tristeza. Principalmente pela queda vertiginosa de produção nos segundos tempos.
Pra mim, o Cuca não entrou pra segurar o 1×0 no segundo tempo. Ele fez o que dava pra fazer com um time que não tem reservas de qualidade e o Botafogo se segurou como pôde, ajudado pela inoperância do ataque tricolor.
Ou o Botafogo segue contratando com urgência (claro, dentro da sua política de pés no chão – e o Gatti se encaixa perfeitamente nessa política), ou teremos problemas sérios a partir de agora, pois a lesão do Jorge Henrique serve de aviso aos otimistas exagerados.
Em tempo: Sou fã do Castillo.
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O fla é franco favorito domingo. David e Golias. Mas, vou lá. Fazer o q?
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Amadureceu?
Não, foi sorte mesmo.
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APELO DRAMÁTICO: Editores do Blá blá Gol com um mínimo de inspíração para escrever sobre Flamengo 2×1 Vasco criem um novo post ou debatam no Open-Bar. Deixem este para Botafogo 2×0 Fluminense.
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Gaburah,
Sou obrigado a discordar de você, baseado em muito pela forma com que vejo o Botaogo jogar, influenciado-me pelos comentários alvinegros aqui no blog (em minha opinião inclusive, um dos pontos mais fortes do Bá blá Gol com os debates contigo, Boca-de-Aratéia, Paulo Affonso e Zé Fogão).
Juntando observação e leituras dos arquivos no que tange ao Botafogo no Blá blá Gol, percebe-se claramente que o Cuca nunca deixou de fazer estripulias por falta de “material humano”. Vendo e lendo o Blá blá Gol, notei que independente de ter jogadores à disposição ou não, Cuca sempre buscou o “algo mais” que tanto agoniou o torcedor alvinegro sedento por ganhar campeonatos com vitórias de 1×0.
Zé Carlos se machucou? Jorge Henrique se machucou? Isto obrigou o Cuca a fazer mudanças que deixaram o Botafogo conservador e tendo de jogar para deixar o tempo passar?
Pois bem, esta foi, pelo que eu saiba, a primeira vez do Botafogo de Cuca.
Cuca já teve em ocasiões, com menos material humano, acessos delirantes de re-invenção da roda. Acredite, caro Gaburah, você já não se surpreenderia caso visse Max substituindo Jorge Henrique com o deslocamento de Castillo para a lateral-esquerda e Lucio Flavio buscando Gatordade para o gandula.
Parece tão óbvio que, na falta do que fazer, resta a um time ganhando de 1×0 não deixar o outro empatar para ganhar o jogo que os alvinegros esqueceram que o treinador poderia fazer isto um dia. Cuca o fez sábado contra o Fluminense, e ao meu modo de ver, intencionalmente.
Uma coisa que eu não levo muita fé é em treinador/técnico(sic) de futebol. Mas eu já aceito que no quesito de colocar o time para criar jogo, o Cuca está na frente dos demais. Se o 2º tempo do jogo do Fluminense se tornar uma constante para o treinador, … bem … existirá então à partir de agora um treinador indigesto.
Acho que, se da forma que suplantou o Fluminense (arrebatador no 1º tempo, e vencedor no 2º) suplantar o Flamengo, Cuca e este Botafogo tomarão gosto por serem campeões e podem sim ficarem indigestos.
Mas como o Joel é um filho de uma puta, matreiro, vencedor de estadual, muito menos deslumbrado que Renato, e que o time do Flamengo é de fato o “Melhor do Rio” (porra… Campeonato Estadual de 2007, o único carioca na Libertadores neste mesmp ano, e 3º colocado no Brasileirão à frente de todos os rivais do RJ), o Flamengo é o favorito na parada.
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Concordo que o Framengo é o favorito, e antes que o Limão se manifeste, simplesmente porque acho o time rubro-negro mais consistente que o Botafogo. Ainda mais se Jorge Henrique e Zé Carlos realmente estiverem fora. Triguinho já está, e por mais que achem que o cara seja limitado, pelo menos ele aparece pra jogar e corre pra cacete. No MEU Botafogo, ele faz falta.
Entendo o que você diz, e concordo até certo ponto. Até o ponto do “Acredite, caro Gaburah, você já não se surpreenderia caso visse Max substituindo Jorge Henrique com o deslocamento de Castillo para a lateral-esquerda e Lucio Flavio buscando Gatordade para o gandula”, mas reitero que se o Cuca desta vez se conteve em inventar moda, foi por mera falta de opção.
Mas que bom. O Botafogo ganhou, Castillo convenceu (e muito) e estamos na final.
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O Cuca já me é indigesto faz tempo.
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Victor e Gaburah,
Ontem o botafogo jogou com 10 jogadores desde o meio do 1o tempo quando o Jorge Henrique se machucou… Não tendo elenco, jogando contra um time muito mais forte, não acredito que o Cuca tenha optado por jogar recuado. Foi obrigado. Cuca não tem bons atacantes ou meias no banco: Fábio, Abedi, Adriano Felício… todos horrorosos… O melhor do banco é o zagueiro Edson mesmo… Com 1 a menos, Lúcio Flávio com seu motor 1.0 sem gasolina após os 10 minutos do 2 tempo, sem ninguem para tocar bola no meio ou segurar jogo no ataque… O time não tinha outra coisa a fazer, a não ser sofrer uma pressão Mega das flores de laranjeiras… Porém, o time de 2008 tem mais coração que o de 2007, e ontem eles jogaram d … E seguraram o cardíaco, o caloteiro e o dopado. E o Diguinho anulou o Tiago Creuves. hahahahahahahhahahaha. Creu Creu Creu. 2007 foi uma senhora escola para qualquer alvinegro… E o Cuca aprendeu também… É melhor treinador agora e está valorizando muito o aspecto defensivo do jogo… e levando em conta o carater do jogador na hora de contratar e escalar…SAGE.
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Thiago Creuves
Hahahahahahahaha
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O motivo que levou o Cuca a segurar a onda no 2º tempo, pelo visto ficará no campo de nossa especulação.
Mas o fato é que segurando a onda, o time dele ganhou um jogo decisivo.
Independente das circustâncias que levaram isto a ocorrer, espera-se que Cuca avalie com atenção este 2º tempo alvinegro, vencedor.
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Foi contra o Flamengo ano passado, que se evidenciou a “imaturidade” alvinegra. Nada melhor portanto para teste do Botafogo e de Cuca, que a final seja contra um mesmo Flamengo, ao contrário do Fluminense, calejado contra o Botafogo.
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HAUhuUAuAHUAHUAhuahu
“cardíaco, o caloteiro e o dopado”
Parece que o cara que tem mais coração no Flu é o Washington.
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Parece que o cara que tem mais coração no Flu é o Washington.
Concordo com o Limão.
Foi contra o Flamengo ano passado, que se evidenciou a “imaturidade” alvinegra. Nada melhor portanto para teste do Botafogo e de Cuca, que a final seja contra um mesmo Flamengo, ao contrário do Fluminense, calejado contra o Botafogo.
Pra mim, esse teste só vale se o jogo se tratar de uma final do Carioca (e não TG ou TR) ou de Copa do Brasil ou Brasileirão. Que o time deste ano é mais raçudo, isso não tenho a menor dúvida. O que me deixa com a pulga atrás da orelha é essa tal “maturidade”.
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[…] Amadureceu? […]
Caro Vitor,
Não só essa música que se imortalizou na voz de Beth Caravalho e virou espécie de talismã alvinegro, pois a torcida canta mesmo contra adversários que não tenham ex-jogadores do Botafogo, como inúmeras versões e cânticos ofensivos ao Dodô e a sua mulher.
Para mim, o Flamengo é favorito desde a estréia. Não foi à toa que o escolhi no Bolão. Tal condição se acentua diante dos prováveis desfalques do Botafogo, cujo elenco é reduzidíssimo e de qualidade duvidosa.
É bom ver um time raçudo, brigando o jogo inteiro, batendo no peito, mas técnica também nunca é demais.
Lamentavelmente a diretoria contratou inúmeros volantes e zagueiros, esquecendo-se de laterais, armadores e atacantes de qualidade.
Alessandro fez sua melhor partida com a camisa alvinegra. Talvez por ter se conscientizado de que ofensivamente é uma peça nula, razão pela qual sequer passou do meio-campo.
Contra o Flamengo de Juan, justifica manter essa postura, assim como no lado esquerdo defensivo, com a ausência do Triguinho, eu escalaria o Eduardo, zagueiro canhoto e que mostrou um pouco de desenvoltura quando subiu ao ataque nas partidas que jogou.
Porém, ao que parece, o Cuca vai lançar o Édson por aquele setor, aderindo de vez ao 3-5-2 e sacrificando, ainda mais, o Jorge Henrique, se ele jogar.
Tenho receio pois não vi o Botafogo sair atrás nos clássicos, buscando jogo com o placar adverso. O time de 2008 é limitado e raçudo, porém segue rigorosamente as orientações táticas do seu treinador. Posso estar enganado, mas vai ser difícil ver o Botafogo virar os jogos contra adversários que larguem na frente, notadamente em clássicos decisivos.
Acho que o time já foi longe demais. Porém, independente do vencedor, o campeão da Taça Guanabara tem tudo para ganhar o segundo turno também, pois psicologicamente, faltarão “2 jogos” para levantar o caneco ao final, já que os 4 grandes devem se classificar novamente para o playoff final.
Bastaria jogar tranquilo, sem medo de decidir nos penaltys, ao contrário do adversário, que arriscaria tudo para alcançar a final.
Sobre o Cuca, tenho minhas dúvidas sobre se é o técnico que manda recuar ou são os próprios jogadores que instintivamente param de atacar e dão campo aos adversários, notadamente quando estão ganhando o jogo no intervalo. Defender é mais fácil que criar, logo vem a mente a idéia de se aglutinar atrás e dar um bicão para tentar um contra-ataque em velocidade.
Acho temerário elogiar demasiadamente o treinador alvinegro nesse instante.
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primeira vez que fui no maraca,inesquecível!
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