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March 18th, 2009 por Victor | Categorias: Fórmula-1.Rapaziada, o galo vai cantar na F1.
A ordem agora é “win or wall“.
Serei vaseilna. Não direi como a maioria dos que li que a nova fórmula de disputa estragará a F1, nem tampouco sentenciarei que será um sucesso.
Por um lado, acho extremado os raciocínios de lógica utilizados para a condenação do novo sistema, como por exemplo, a situação de um piloto ganhar as 8 primeiras corridas do ano e assim terminar o campeonato aí.
Caríssimos, se um piloto ganhar as 8 primeiras corridas do ano em qualquer forma de disputa, acho que apenas uma hecatombe tiraria o título do sujeito. Aliás, deliciem-se, pois estaríamos diante de um novo Senna, um novo Schumacher.
No outro extremo, temos a situação de um piloto ganhar 2 corridas e abandonar todas as outras, enquanto outros pilotos revezariam-se e ganhariam apenas 1 corrida, porém fariam inúmeros pontos com outras posições.
Totalmente fora de propósito. Probabilisticamente improvável. Estatisticamente inverossímel.
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Os títulos de pilotos de Fórmula-1 são em via de regras disputados por 2 pilotos. De mesma equipe ou de 2 diferentes.
Não devem ter ocorrido muitas ocasiões em que o piloto com mais vitórias na temporada tenha ficado de fora dessa disputa, assim como não devem ter igualmente ocorrido outras tantas em que o campeão tenha tido muito menos vitórias que outro corredor.
E em um primeiro momento, eu não abriria mão de pontos, afinal, não me parece impossível que dois pilotos terminem o campeonato empatados em número de vitórias.
Pode ser que o novo regulamento altere a forma como os pilotos briguem pela vitória, mas ainda não estou certo disso.
Caso a mudança fosse premiar o vencedor da corrida com 15 pontos ao invés dos 10 de 2008, o efeito prático fosse rigorosamente o mesmo, contudo, acho que o teor das críticas seria outro:
“Novo regulamento premia ousadia e estimula briga por vitórias”
Minha impressão continua sendo que há muito barulho por nada, e que no fim da temporada, no fim de 17 CORRIDAS, ninguém achará que o título está sendo disputado por quem não o mereça.
Além do que, como a F1 não tem pudores em praticar mudanças, ano que vem volta ao normal se não der certo. The Show Must Go On.
Também não consigo ter certeza se a mudança será boa ou ruim.
A única impressão que me dá é que nunca antes na história da F1, Ferrari e McLaren serão tão favoritas ao campeonato.
Mas o fato da regra diminuir a chance de equipes menores disputarem o título, não significa que de fato elas fossem disputá-lo de qualquer jeito.
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Outros dois aspectos.
Um a favor do novo sistema e outro contra:
A favor: os carros hoje em dia são mais confiáveis, quebram menos. Mesmo que o cara não forçasse o carro, corria o risco de ficar de fora da prova e não pontuar. Hoje, se o cara segurar a onda em provas onde não tem mais chances de ganhar, ele chegará e acumulará pontos.
Contra: Reginaldo Leme levantou uma questão que realmente pode acontecer. Se um piloto de uma equipe vença as duas primeiras provas (mesmo que seu companheiro fique em 2º nas duas) pode acontecer do jogo de equipe ser definido bem mais cedo na temporada.
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Acho que a mudança não faz sentido algum. Tira o verdadeiro sentido de disputa. Imaginem um campeonato brasileiro em que o campeão fosse quem tivesse mais vitórias, apesar do “segundo colocado” ter 1 ou 2 pontos a mais? Enfim, acredito que eles poderiam mudar a pontuação de uma maneira a favorecer mais o vencedor. Ou até mesmo dar pontos extra para pole position ou melhor volta da prova, como é feito na Indy.
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Bom Zarga, vários times foram campeões brasileiros com menos pontos que outros. E eu achava aqueles campeonatos muito maneiros, com muito mais emoções.
Ainda prefiro esperar. Acho que o maior problema dessa regra é a distância das duas grandes pras demais.
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Eu gostava do sistema:
1º lugar – 10 pontos
2º lugar – 6 pontos
3º lugar – 4 pontos
… 3, 2, 1 ponto(s) até o 6º lugar.
Mas parece que é interessante pros caras colocar a pontuação até o oitavo. E o jeito que arrumaram de valorizar a vitória foi esse.
Também não acho que vai mudar muita coisa, mas a questão levantada pelo Reginaldo Leme é relevante.
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Eu não acompanho mt F1, mas em 2007 o Hamilton num ganhou 800 corridas e perdeu o título? 7 ou 8 seguidas e tal. Então…
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Pelo contrário.
Hamilton apareceu para o Mundo conseguindo 800 pódios consecutivos (com uma ou duas vitórias entre eles).
E Kimi Räikkönen, o campeão, teve mais vitórias que ele ao fim da temporada.
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Ah tah, pensem que tivessem sido 7 ou 8 vitórias diretas.
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Ano passado que Massa teve 1 vitória a mais que Hamilton, que teve 1 ponto a mais.
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Essa mudança foi péssima. A fórmula 1 vai perder competitividade. Aquela disputa na última volta em 2008 vai acabar.
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Isso é verdade, chegar no último GP com a disputa ainda aberta vai ser mais difícil.
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Ainda bem que não inventaram esse sistema antes, senão o Keke Rosberg não teria sido campeão nunca.
Achava o bigodudo engraçadão:
http://www.wikif1.org/illust/b/b3/Keke_rosberg.jpg
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Se me lembro bem, Piquet foi campeão em 1987 com apenas 3 vitórias. Não lembro se alguém teve mais vitórias que ele naquele ano.
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Por esta regra nova, Piquet só ganharia um título.
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Mansell teve, acho que 5 ou 6…
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Modo ironia on:
Se a moda pega o campeão carioca só leve se ganhar um clássico.
MI off:
Não gostei da mudança. Acho a regularidade um fator importante também. Eles estão querendo gerar notícia e gerar o que estamos fazendo aqui. Polêmica.
Se é pra mudar, acho muito mais interessante as medidas para diminuir o gasto das equipes e nivelar os carros.
Se o mundial de pilotos é que vende o circo poderiam também fazer um rodízio de pilotos nas escuderias. Aí sim seria “inusitado” e revolucionário.
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a FIA amarelou (ou for amarelada!).
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Teve bom senso. Qualquer mudança no regulamento, tem que ser de acordo com as equipes.
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