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Ajuda a Santa Catarina

November 27th, 2008 por | Categorias: Editorial.

Caros,

Até tentei buscar qualquer relação com a temática do nosso blog para fazer a introdução deste artigo mas não consegui. Não tem como.

Mas de qualquer forma, mesmo não sendo da temática, nem do feitio do blog, publicarei infiormações sobre como ajudar o Estado de Santa Catarina.

Até porque, podem ter vários leitores que até ajudariam, mas não imaginam como e nem que é fácil.

Confesso não ser característica minha sensibilzar-me com tais situações. Costumo ser de forma irritante até para mim mesmo meio frio e distante nestes acontecimentos.

Mas esse caso está sendo diferente. Muito provavelmente por junção de fatores:

  1. Alguém que tenho contato diário (Gaburah) mora lá.
  2. É no Brasil
  3. Deslizamento de terra é um assunto que faz parte da minha formação acadêmica e profissional
  4. Não há sensacionalismo barato da cobertura midiática
  5. É efetivamente uma tragédia de enormes proporções
  6. Há pessoas arriscando a vida em prol de resgastes
  7. Água. Lutar contra água é ingrato
  8. Depois da enchente vem doenças

Adiciono a tal coisa, que recebi por e-mail de amigo meu a forma como ajudar, e meu trabalho será apenas de separar as roupas que não uso mais e levar na portaria do prédio dele, e de fazer uma transferência daqui de casa mesmo, via internet, para a conta aberta pela Defesa Civil de SC. Nem taxa de DOC vou pagar porque a conta é no Banco do Brasil.

Deixando de papo-furado, vou reproduzir o e-mail que recebi do André que é bem explicadinho:

Quem puder ajudar, me ligue (omiti o telefone dele aqui, quem quiser peça pelos comentários ou diretamente a mim que eu envio por e-mail) , pois posso receber as doações até o próximo dia 01 de dezembro (segunda-feira) no trabalho (Lapa – Rio de Janeiro) ou fim de semana no meu prédio (Icaraí – Niterói).

Quem for de outro Estado entregar nos endereços do SERPRO (http://www.serpro.gov.br/instituicao/estrutura/enderecos_do_serpro), na sala da Comissão de Responsabilidade Social ou na Gestão de Pessoas (GP).

André Luis A. Guedes

****

O G1 traz uma matéria dizendo também como ajudar

Saiba como ajudar municípios atingidos pelas chuvas

A Defesa Civil de Santa Catarina abriu duas contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar as vítimas das chuvas que atingem o estado desde o fim de semana.

Os interessados podem depositar qualquer quantia nas contas:

– Banco do Brasil
Agência 3582-3
Conta corrente 80.000-7

– Besc
Agência 068-0
Conta Corrente 80.000-0.

O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, e o CNPJ, 04.426.883/0001-57.

Recomendações:

  • Os alimentos devem estar dentro do prazo de validade e com a embalagem intacta. De preferência, devem ser não-perecíveis;
  • Colchões e roupas de cama devem estar em bom estado de conservação, limpos e prontos para utilização;
  • Roupas e calçados também devem estar limpos e em condições de uso. Sapatos devem estar amarrados entre si (pé direito com esquerdo) e a numeração deve ser marcada do lado externo com caneta;
  • Utensílios domésticos devem estar funcionando e bem conservados.

****

Assim que as coisas acalmarem, pensemos na nossa campanha para colocação de outdoor em frente dos estabelecimentos que estão extorquindo os catarinenses com os dizeres:

“QUANDO ESTÁVAMOS NA MERDA ESSE FILHO DA PUTA COBROU R$12,00 EM UMA GARRAFA D’ÁGUA.

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25 Comentários para “Ajuda a Santa Catarina”

  1. Gaburah
    27/11/08 - 10:17

    O blog da Rádio Atlântida Blumenau traz diversas informações nesse sentido, inclusive com dados atualizados sobre como ajudar, quem está ajudando e quem está atrapalhando. Quem quiser ter alguma notícia maior pode dar uma olhada.

    *****

    Obrigado pela parte que me diz respeito, caro Victor.
    Aos amigos preocupados, repito que GRAÇAS A DEUS conosco está tudo bem. Falta d’água e isolamento foram luxo nesse caso.

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  2. Rafael
    27/11/08 - 11:07

    Nem precisa buscar relação com a temática dada a gravidade do assunto.

    Qualquer ajuda ou tentativa de, é válida.

    Acho bacana abrir o blog do torcedor hoje e encontrar esse post.

    http://colunas.globoesporte.com/arthurmuhlenberg/2008/11/26/nos-acreditamos-na-solidariedade/

    ****

    A idéia do outdoor é muito boa.

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    Gaburah

    Vou levar a idéia a uma agência que conheço.
    Em tempos de mobilização, pode ser que dê certo, quem sabe.

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  3. Zargarotinho
    27/11/08 - 11:14

    Pra quem quiser, a Defesa Civil da Prefeitura do Rio também está recebendo doações que serão enviadas para SC. O site deles é http://www.rio.rj.gov.br/defesacivil

    Mais informações:

    SOS SANTA CATARINA – Saiba como ajudar

    As pessoas que quiserem fazer doações de alimentos e roupas as vítimas das chuvas e enchentes no estado de Santa Catarina, devem procurar a sede da Defesa Civil Municipal (Rua Visconde de Santa Isabel, 32, em Vila Isabel). Além da Sede da Defesa Civil e seus Núcleos, estaremos recebendo também na sede das Coordenações de Área e Regiões Administrativas, conforme endereços a seguir:
    – Sede da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – Brigada de Incêndio (subsolo)
    Rua Afonso Cavalcanti. 455 – Cidade Nova

    – Sede da Defesa Civil da Prefeitura
    Rua Visconde de Santa Isabel, 32 – Vila Isabel

    – Núcleo da Defesa Civil em Irajá (XIV R.A.)
    Avenida Monsenhor Félix, nº 512 – Irajá

    – Núcleo da Defesa Civil no Méier (XIII R.A.)
    Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 931 – Méier

    – Núcleo da Defesa Civil em Pedra de Guaratiba
    Rua Belchior da Fonseca, s/nº – Pedra de Guaratiba

    – Núcleo de Defesa Civil na Barra da Tijuca (XXIV R.A.)
    Avenida Ayrton Senna, nº 2001 – Barra da Tijuca

    – Núcleo de Defesa Civil na Pavuna (Coord de Área da Zona Norte)
    Rua Luiz Coutinho Cavalcanti, 576 – Guadalupe

    – COORDENADORIA DE ÁREA (SUBPREFEITURA) – Copacabana
    Avenida Epitácio Pessoa, nº 3000 – Parque da Catacumba – Lagoa

    – COORDENADORIA DE ÁREA (SUBPREFEITURA) – GRANDE MÉIER
    Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 931- fds. – Méier

    – COORDENADORIA DE ÁREA (SUBPREFEITURA) – ILHA DO GOVERNADOR
    Rua Orçadas, nº 435 – Ilha do Governador

    – Administração Regional Inhaúma
    Rua Adhemar Bebiano, nº 3151 – Inhaúma

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  4. Victor
    27/11/08 - 20:07

    Portobelo em Niterói (São Francisco e Itaipú) – chegou por e-mail (eles são fornecedores da Ana Paula):

    > Prezados parceiros,
    > Como é do conhecimento de todos, o estado de Santa Catarina, onde está
    > localizada a fábricada Portobello, está passando por um momento crítico
    > devido as chuvas que caíram, nas últimas semanas.
    > Estamos acompanhando atentamente a saída dos caminhões, mas infelizmente
    > devido a situação das estradas, teremos atrasos em nossas entregas.
    > Alguns produtos que se encontram em produção, também terão o prazo de
    > entrega dilatado,devido a falta de gás natural (houve rompimento no
    > fornecimento).
    > Aproveitamos para divulgar que estamos nos engajando num mutirão de
    > solidariedade enviando donativos para as vítimas das enchentes.
    > Quem quiser colaborar com roupas, alimentos não perecíveis, material de
    > limpeza pessoal e geral, é só entregar em nossas lojas de São Francisco ou
    > Itaipu. Encaminharemos todas as doações à nossa transportadora que se
    > responsabilizará pelo envio para Santa Catarina.

    1º caminhão sairá dia 01/12/08

    2º caminhão sairá dia 05/12/08

    > Contamos com a compreensão de todos e esperamos que a situação se regularize
    > o mais breve possível

    .
    > Atenciosamente,
    > Debora e equipe

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    Gaburah

    Segundo a Defesa Civil, quem quiser doar alimentos deverá por favor priorizar alimentos prontos para consumo direto, como pães, biscoitos, carnes enlatadas, vegetais em conservas… enfim, tudo que agilize o preparo e consumo.

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    Zargarotinho

    Show de bola! Estarei lá no sábado.

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  5. Gaburah
    27/11/08 - 21:38

    Uma curiosidade:
    Todo mundo sabe que a Oktoberfest é uma festa que acontece em Blumenau inspirada na homônima de Munique, Alemanha.
    A primeira Oktoberfest de Blumenau aconteceu em 1983, numa tentativa de levantar o moral da população após os desastrosos acontecimentos decorrentes de uma grande enchente que assolou toda a cidade. O tempo passou, a festa cresceu tanto que acabou se tornando uma grande fonte de rendas para Blumenau, que movimenta a economia e para a qual a cidade passa o ano se preparando justamente em função disso.
    Cá estamos em 2008, quando a Oktober completou exatos 25 anos.

    *****

    Quem assistiu o Jornal Nacional de hoje ouviu o depoimento de William Bonner sobre uma abordagem que recebeu de um cidadão blumenauense no trânsito: o cidadão emparelhou o carro, baixou o vidro e disse: vamos nos reerguer!

    Essa é a atitude de toda a cidade, mesmo daqueles que perderam tudo.

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    Victor

    vamos nos reerguer!

    Essa é a atitude de toda a cidade, mesmo daqueles que perderam tudo.

    E foi o que foi feito em 83.

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    John

    Eu vi esse Jornal Nacional de ontem e as imagens de Itajaí quase toda debaixo d’água. Uma imagem chocante mesmo.

    Vou juntar umas roupas e deixar lá na Portobello.

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  6. John
    28/11/08 - 11:23

    Onde fica a de Niterói? Aqui não tem.

    http://www2.portobello.com.br/portobello/Brasil.html?uf=RJ&type=2

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    Gaburah

    Praia de São Francisco, perto da antiga Acrópole.

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    Victor

    Quem quiser levar as doações lá no futebol, pode deixar comigo ou com Zarga que a gente entrega.

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    Rafael

    Tem campeonato amanhã ou é só pelada mesmo?

    Se não chover vou passar lá.

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    Zargarotinho

    Já liguei pra lá e eles ficarão abertos até as 16hs. Então, reforço o que já foi dito pelo amigo: quem quiser levar alguma coisa lá no futebol é só deixar comigo ou Victor.

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  7. Victor
    28/11/08 - 14:09

    Não dê lençol em Saulo

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  8. Victor
    28/11/08 - 14:10

    Marieta contra a Enchente

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  9. Gaburah
    28/11/08 - 22:31

    Tenho que fazer uma justiça aqui.

    Quem me conhece sabe que sou um cara praticamente avesso à política (o que é uma grande ignorância da minha parte, pois definitivamente sem política não se vive e o analfabetismo político impede o cidadão de compreender, analisar criticamente e resolver diversos problemas da sua cidade, estado e país).

    Dito isso, abro aqui espaço para render minha homenagem e falar de uma pessoa que pouco está aparecendo na grande mídia (apenas hoje foi apresentado no Jornal Nacional em brevíssimos minutos): o prefeito de Blumenau Sr. João Paulo Kleinubing. Fora de brincadeira, o prefeito reeleito está na linha de frente das ações de combate ao caos que se instalou em Blumenau desde o primeiro minuto do primeiro dia em que as coisas começaram a cair. O primeiro informe que recebi na minha casa durante as chuvas foi da voz do prefeito, e que assim continuou nos dias que vêm se seguindo.

    Colete da Defesa Civil, trazendo informações sobre água, luz, resgates, número de vítimas, ações da polícia, ações lesivas ao bolso do consumidor, doações, necessidades relativas aos abrigos… enfim, em absolutamente todos os assuntos que se referem ao combate às mazelas da cheia e dos desmoronamentos lá estava a figura do sr. Kleinubing até altas horas da noite, aparentemente incansável.

    O que me dói muito (e posso falar tranqüilamente, uma vez que sou niteroiense, moro aqui apenas há 3 anos e não tenho absolutamente nenhuma pretensão/vocação política) é que nitidamente a figura do prefeito (a mais atuante entre todas) vem sendo sistematicamente limada dos noticiários e entrevistas de outros políticos de maior repercussão nacional, como o governador de SC, senadores e deputados. Explica-se talvez pelo fato do prefeito de Blumenau ser do PFL enquanto os demais dirigentes que vêm apresentando sua mobilização defendem o PT e o PMDB. A coisa chegou ao ponto de um repórter perguntar a ele se o Lula viria a Blumenau, ao que ele respondeu constrangido que não sabia, que ninguém havia transmitido a informação a ele, mas que a visita do presidente seria muito importante para a cidade.

    Não preciso nem perder meu tempo dizendo que não é hora pra isso. Aliás, é uma vergonha que mesmo numa hora dessas o vínculo partidário seja imposto frente à pró-atividade marcante de um homem público, coisa rara nos dias de hoje.

    Quem viu o Jornal Nacional de hoje notou o desconforto do prefeito Kleinubing frente às câmeras. Durante a campanha para as eleições deste ano, ele foi duramente atacado pela oposição justamente por ser uma pessoa que pouco fala, que faz poucas aparições públicas.

    Se o prefeito de Blumenau não é um homem de palavras mas sim de ação, eu – enquanto cidadão blumenauense (adotivo, compulsório, sei lá) – só posso dizer aos críticos que lamento por eles. O prefeito João Paulo Kleinubing é um exemplo de político, de homem público. Quem não souber reconhecer isso agora, por qualquer razão que seja, só pode estar mal-intencionado.

    Obrigado Sr. João Paulo Kleinubing, excelentíssimo prefeito de Blumenau. Fica aqui a minha homenagem e o meu reconhecimento.

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  10. Gaburah
    29/11/08 - 9:54

    Uma observação triste sobre o que estou observando aqui:

    É realmente lastimável que os animais, totalmente dependentes daqueles que os “possuem”, sejam vistos como perda aceitável por mais triste que seja a situação de Blumenau e das famílias que se encontram nesta calamidade. Reportagens têm mostrado em diversas ocasiões e sem nenhuma sensibilidade a saída das famílias de casas sob risco deixando para trás apenas os animais, cães em sua maioria. Repórteres e moradores largam na lata: “Tudo foi retirado, ficando apenas os cachorros”. Já vi coisa do tipo dezenas de vezes.

    Nenhuma perda é aceitável, seja ela racional ou irracional. No momento em que a sensibilidade é perdida, um pouco da humanidade morre também.

    Repito: não desmereço as preocupações justíssimas com as pessoas e suas dificuldades, porém nenhuma perda é aceitável. Ainda mais de criaturas que não têm a menor capacidade de gerenciar suas necessidades, não têm qualquer autonomia para salvarem-se de uma situação crítica ou mesmo se manterem vivos na ausência daqueles que os adquiriram por opção. A frieza sobre o assunto me assombra, ainda mais numa cidade onde a covarde prática dos abandonos em época de férias é amplamente conhecida.

    Nunca pensei que fosse ver tanta coisa triste na vida. Estou profundamente chocado com tudo o que está acontecendo por aqui.

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    Gaburah

    Mas BOLA PRA FRENTE. As dificuldades estão aí pra serem encaradas de frente. Isso faz nascer cabelo no peito.

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    Victor

    Chile: The earthquake picture I never sent

    Constitución, March 1 – An earthquake survivor carries the dog that he rescued from the ruins of his home, along a street devastated by the earthquake and tsunami.
    Take my picture with the dog,” the survivor tells me. I take it as if ordered to, and see that his face shows tremendous pain. “I lost my home, the sea took my son and my wife, and this is all that was left. I can’t leave the dog here. He was my son’s.” He pauses. “I found my wife (alive), but my boy is still missing.” Before he finishes speaking I lower my camera and cry. I walk together with him thinking what to say to lessen his suffering, but there is only silence.

    O resto do relato são as considerações do fotógrafo sobre qualidade técnica da foto x a foto em si:

    I never sent this poorly-focused photo of the earthquake survivor. The preconception of what makes a good photograph, the aesthetics, the layers of composition, and the sharpness or lack of it, all became reasons not to choose it. It was some time later when I realized that the sadness of the out-of-focus man with his pet is still transmitted as pain and devastation even through the picture’s technical defects, and banishes all the photographic concepts I hold true in my own little world. I blame Reason for overcoming Emotion.
    Technically the photograph isn’t good but, all modesty aside, I think it’s the best photo I took. Today, it’s clearer than ever to me that in editing a story we don’t always show all we’ve seen, and that we never stop learning in the process.
    I feel fortunate that this was the only person I encountered who had suffered a death first hand in Constitución. I like to believe that we never met again while roaming the same streets because he eventually found his son.
    The photo of the man with his dog was never sent to the news media, but nevertheless it is the earthquake image that remains engraved in my mind out of the 3,645 shutter clicks that my camera registered.

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  11. Victor
    29/11/08 - 12:56

    Gaburah,

    recomendo a você leitura do livro “O Cair da Noite”.
    Romance de Isaac Asimov.

    Caso você não consiga adquirir, ou eu te mando por SEDEX, ou te empresto quando você chegar.

    Em tempo:
    Recomendo a todos, claro.

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  12. Gaburah
    4/12/08 - 8:54

    A campanha da Liga Marieta para angariar donativos para as vítimas em SC é um sucesso:
    http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/12/03/defesa_civil_de_sc_pede_que_sejam_suspensas_doacoes_para_vitimas_das_enchentes-586833052.asp

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  13. Gaburah
    4/12/08 - 21:19

    Depoimento de um amigo meu, que trabalhou junto com a esposa como voluntário em um dos abrigos:

    “As pessoas reclamam da comida (“carne moída de novo?”), ficam fumando e jogando carteado o dia inteiro, ninguém é capaz sequer de lavar o prato que come na hora do almoço, os banheiros estão imundos porque ninguém limpa… Enquanto a TV e os órgãos envolvidos solicitam cada vez mais e mais voluntários para ajudar nos abrigos, tem um monte de gente disponível e em plenas condições de ajudar que não estão nem aí. Eu não volto mais”.

    Seria eu muito filho da puta se concordasse com ele? Qual seria o problema em ter os próprios alojados (óbvio, aqueles que tivessem condições) colaborando nas atividades de manutenção, organização de donativos e logística, separação de roupas, cozinha, etc, etc, etc… uma vez que até certo ponto são eles mesmos os maiores interessados e beneficiados?

    Solidariedade é uma coisa que não pode sofrer abuso. Ninguém gosta de se sentir fazendo papel de bobo.

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    Gaburah

    Detalhe é que se trata de uma pessoa altamente engajada em obras sociais e assistenciais, e portanto alguém que pode falar com autoridade sobre o assunto.

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