A mais fácil de todas
September 28th, 2011 por Robinson | Categorias: Automobilismo, Fórmula-1.Sebastian Vettel deu literalmente um rolé na night em Cingapura e sacramentou o seu bicampeonato. Mesmo que Jenson Button, o único que ainda não foi eliminado pela matemática, vença todas as cinco corridas que ainda restam, basta apenas um pontinho de Vettel para que o título não vá para Woking. Ele está prestes a se consagrar como o mais jovem bicampeão da história, e não é apenas os seus números que impressionam; o alemãozinho dá mostras de que já trilha o caminho do outro alemão.
Na McLaren , Button é a maturidade em pessoa. Mesmo com os altos e baixos do seu carro ao longo do ano, ele sabe muito bem dosar velocidade, agressividade e estratégia, e é quem se destacapara ser o runner-up . Em contraste, seu parceiro Lewis Hamilton, espetacular em alguns momentos e trapalhão em outros, já se enquadra na pérola que Nelson Piquet Sr. nos deu, sobre Gilles Villeneuve:
“O Gilles usava um capacete com número menor, daí o capacete comprimia o seu cérebro, era só ele colocar e sair fazendo besteira.”
Se o inglês está fora de rumo, a vítima recorrente dele, Felipe Massa, é outro que está completamente fora de si. A posição do brasileiro na tabela resume o limbo que é sua carreira hoje: longe do pelotão de trás, e muito longe do pelotão de cima. Pelo menos ele ainda tem o pretexto de culpar o Hamilton pelas suas mazelas…
Rubens Barrichello sofre com um peculiar déja vu. Atrás do volante de sua Williams – equipe que possui cinco míseros pontos no campeonato, e só está à frente das três marias nanicas – quer de qualquer jeito correr em 2012 sua vigésima temporada de F1, da mesma forma como se recusava a pendurar o capacete no ocaso da Honda em 2008. Entretanto, seu discurso de motivação e boa forma não parecem mais comover ninguém; o brasileiro já virou alvo móvel de pilotos, como o petulante Webber e o descontrolado Hamilton. A vaga de companheiro do Pastor Maldonado – homem que trouxe os petrodólares de Hugo Chávez e o cara que está garantido na Williams ano que vem – já está sendo especulada para vários pilotos mais jovens que tragam mais um troco para o time, como Nico Hülkenberg e Bruno Senna entre outros, e se ventila até uma inusitada volta de Kimi Räikkönen ao certame. É o caso mesmo de se considerar se vale a pena ficar na F1 de qualquer jeito e bater rodas com as ”fantásticas” Lotus-Renault. Quem sabe não seria melhor ficar em casa e curtir a esposa e a prole.
Falta alguma coisa??? Ah, sim… Galvão, o Bruno Senna é piloto pagante sim… Só talento não garante ninguém na F1 hoje. Pergunte ao Hülkenberg.
A festa do bi do Vettel deverá acontecer em alguma boate em Suzuka, no dia 09 de outubro.
Mr Robinson é o cara.
Mais uma vez, perfeito!
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Os pilotos que estão fazendo a diferença neste ano (das grandes) são Vettel, Button e Alonso. Hamilton vive num mundo paralelo. Webber foi engolido por Vettel e aceitou o papel de segundo piloto. Quanto a Felipe Massa, prefiro nem emitir comentário. Das médias, podemos dizer que as duplas de Force India e Sauber são os que dão mesmo algum trabalho (na medida do possível) aos três pilotos que vêm protagonizando o campeonato. Alguns, como Schummacher, Rosberg (e por que não Barrichello) ainda vivem de alguns lampejos. O resto, é o resto. Incluindo o primeiro sobrinho. O guri não é essa coca-cola toda que a Globo quer mostrar e vem dando provas disso.
Senti muita vergonha alheia ao ver o Galvão tentando salvar a pele do primeiro sobrinho na comparação com o companheiro de equipe, o Petrov. Queria ver a mesma boa vontade dele em tentar defender outros pilotos brasileiros que passaram pela F1.
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Vale lembrar que enquanto a Williams rasteja solenemente grid abaixo, a Toro Rosso chegou furtiva e também já integra o pelotão intermediário.
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Sim. Mas não esquecendo que, até certo tempo atrás, a Toro Rosso usava as mesmas atualizações da Red Bull. Hoje em dia a coisa não é tão descarada assim, mas não dá pra saber até onde há a separação entre os times.
Eu acredito que a queda da Williams tem relação com a aerodinâmica dos carros. Coincidentemente, essa queda começou a partir da saída do Adrian Newey do time.
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Nelsinho faz bela corrida e chega em 4o. Liderou durante 40 voltas.
Artigo de Nelsinho no Yahoo:
http://br.amigosdavelocidade.yahoo.net/stock_car/noticia/3714,No_controle.html
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Eis que a Mclaren divulga uma lista com os melhores pilotos de sua história. Curiosamente, Nelson Piquet aparece na lista. E em 40o. lugar.
Como bem lembra a matéria do Terra, Nelsão correu de Mclaren em 78 no seu ano de estréia. Engraçado que nesse ano, Piquet venceu a F3 Inglesa por antecipação (SEM JOGAR CARRO EM CIMA DE NINGUÉM) e ainda deu tempo de estreiar na F1. Na verdade Piquet em 78 usou um Mclaren pilotando por um time independente e não pela Mclaren.
Trecho que mais chama a atenção na matéria:
“SENNA JAMAIS ACEITARIA CORRER AO LADO DE PIQUET, DIZ MCLAREN”
Veja o parágrafo:
“Dado que Ayrton Senna dirigiu para o time entre 1988 e 1993, você pode alegar que não havia muito tempo de carreira restando para ele”, justifica a McLaren, lembrando que Piquet deixou a categoria em 1991. “Ayrton e Nelson tiveram uma fria relação pessoal e era inconcebível que Senna concordasse com a contratação de Nelson. MESMO ASSUMINDO QUE A EQUIPE TENHA SUGERIDO ISSO”, completa.”
Sábio Ayrton Senna. Escapou de passar o maior suador da história da F1. Piquet com sede pra cima do Ayrton, ai, amigo… Tadinho do finado…
Link da matéria: http://esportes.terra.com.br/automobilismo/formula1/2011/noticias/0,,OI5399416-EI17068,00-Senna+jamais+aceitaria+correr+ao+lado+de+Piquet+diz+McLaren.html
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Muito interessante o Piquet aparecer nesse ranking, e mais ainda a equipe justificar o fato dele nunca ter sido piloto oficial do time…
Essa semana a TV Brasil reprisou uma pérola: um Roda Viva de dezembro de 1986 com a Senna sendo entrevistado pela nata do jornalismo automobilístico do Brasil, mais o Marcelo Resende e o Galvão Bueno.
Senna ainda era promessa apesar de já ter vencido algumas corridas, e precisava ao menos passar uma imagem de modesto. Em certo momento ele aponta sem pestanejar como os pilotos mais completos daquele tempo: Alain Prost, Niki Lauda (que acabara de se aposentar pela segunda vez) e o Nelson Piquet.
Impressionante como o Galvão já era um puxa-saco de primeira do futuro tricampeão.
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Mr. Robinson, já tá acertando o fuso para o treino de hoje????
Rapaz, eu pediria pra vc achar essa pérola aí na internet pra eu ver. Mas sinceramente, nem rola. Não consigo assistir a nada de Ayrton Senna. Virou um trauma.
Mas me sinto praticamente estuprado pela imprensa com relação a esse cara.
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Pessoal, eu postei essa semana nos comentários do post sobre o filme do Senna (estou no celular e não consigo achar o link agora).
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Ainda bem, Victor.
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Piada ou não, dá pra ficar ressabiado:
“Se olharmos em qualquer esporte as pessoas não falam coisas boas durante uma competição e há um motivo para no futebol falarem tudo com as mãos cobrindo a boca”, justificou Massa, que recebeu uma mensagem para “destruir” a corrida de Lewis Hamilton em Cingapura…”
Engraçado que o beneficiado seria o mesmo de sempre.
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Nada além do trabalho cotidiano de um fiel escudeiro.
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A entrevista é muito interessante e vale a pena ver, porque quando eu disse que era a nata do jornalismo automobilístico da época, eu não exagerei nada. Tirando o mala do Galvão, os outros jornalistas tratam o Senna sem qualquer reverência ou bajulação. Até porque quem estava na crista da onda era o então bicampeão (e quase tri naquele ano) Nelson Piquet.
E também era um Ayrton anterior à criação do personagem Senna.
Se eu encontrar em algum canto da rede, assisto de novo.
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http://www.blablagol.com.br/10-razoes-para-assistir-senna-no-cinema-11801#comment-107832
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